Número de nascimentos no Acre registra queda histórica, aponta pesquisa; entenda

A queda na natalidade foi observada em todas as regiões, com variações

Em pesquisa divulgada pelo instituto “Brasil em Mapas”, o país registrou 2,5 milhões de nascimentos em 2022, 3,5% a menos do que no ano anterior, que registrou 2,6 milhões, o menor nível desde a década de 1970, segundo a Estatística do Registro Civil. No Acre, a queda, segundo os dados divulgados nesta sexta (29), foi de 5,6%.

Comparado com a média dos cinco anos anteriores à pandemia, houve uma diminuição de 326 mil nascimentos/Foto: Reprodução

Percebe-se que a diminuição da taxa de natalidade não está limitada a uma área específica do país, mas é observada em todas as regiões, com algumas diferenças. As regiões nordeste (-6,7%) e norte (-3,8%) tiveram os maiores recuos. O estado com maior queda foi a Paraíba com -9,9% e com acréscimo apenas em Santa Catarina (2,0%) e Mato Grosso (1,8%).

Pandemia e mudanças nas famílias

Comparado com a média dos cinco anos anteriores à pandemia (2015 a 2019), ocorreu uma diminuição de 326 mil nascimentos, representando uma queda de 11,4%. A redução da natalidade e da fecundidade no país já é observada há décadas. 

A análise dos registros de nascimentos confirma a tendência de as mulheres optarem por ter filhos mais tarde na vida, ou até mesmo de escolherem não tê-los. Esse padrão demográfico atualmente reflete as decisões das famílias brasileiras.

Na década de 1960 no Brasil a taxa estava em 6 filhos por mulher, na década de 80, eram 4 filhos, na década de 2000 eram 2 filhos, em 2020 média e 1,65 filhos. O número de nascidos vivos em 1980: 4,8 milhões, 1990 (3,6M), 2000 (3,2M), 2010 (2,8M), 2020 (2,7M). 2021 (2,6M), 2022 (2,5M), preliminar DataSus 2023 (2,4M).

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