A inclusão de mais mulheres e sua participação nas decisões políticas locais e nacionais é indispensável no processo político brasileiro. Ciente da importância da participação das mulheres na política, o deputado Coronel Ulysses (União–AC) participou neste sábado (6), em Rio Branco–AC, do encontro do programa Defesa Lilás, mantido pelo União Brasil Mulher. Para saber mais sobre o programa acesse o link: https://www.defesalilas.org.br.
O congraçamento, que reuniu mulheres representantes de mulheres dos 22 municípios do Acre, teve a finalidade de estimulá-las a participar mais ativamente do processo político, principalmente nas próximas eleições municipais quando serão eleitos prefeitos e vereadores dos 5.565 municípios brasileiros. Ao lado da esposa Dayanna Menezes, Ulysses afirmou, no encontro, ser fundamental o aumento da participação feminina tanto nos governos quanto no parlamento.
“Nas eleições de 2022, as mulheres já representavam 53% (82 milhões de votantes) do eleitorado nacional e, face a esse número expressivo, nada justiça uma parcela tão pequena de mulheres na política”, disse Ulysses, acrescentando que, “no que depender de mim e do União Brasil, teremos, já nas próximas eleições, um número maior de mulheres na política, e, também eleitas”. O apoio de Ulysses à maior participação feminina nas eleições foi sacramento ao lado da dirigente nacional do União Brasil Mulher, Amanda Vasconcelos, que esteve em Rio Branco para o encontro Defesa Lilás.
“É extraordinário estar aqui nesse encontro e ver mulheres que vieram de lugares longínquos do Acre, que passaram horas nas estradas, e vieram até Rio Branco para se inteirarem de como participar mais ativamente do processo político eleitoral”, destacou Ulysses no Defesa Lilás. “Esse fato demonstra, por si só, o compromisso e a responsabilidade que essas mulheres têm para com as causas do Brasil, do Acre e dos municípios onde vivem”, acrescentou o deputado.
Ainda de acordo com Ulysses, o União Brasil, ao promover o encontro com as mulheres amazônicas, demonstra seu compromisso com o eleitorado feminino no sentido de incentivá-lo a participar cada vez mais da política. “A inclusão de mais mulheres na política é uma questão não só de justiça, mas de interesse público”, lembrou Ulysses.
Apesar de as mulheres comporem a maioria do eleitorado brasileiro e de uma legislação de cota de 30% para candidatas femininas, até 2018 as mulheres nunca haviam ultrapassado a marca de 10% na Câmara dos Deputados. Naquele ano, a eleição de 77 parlamentares elevou a 15% a participação feminina. Em 2022, o quadro melhorou um pouco. Atualmente, 91 mulheres integram a bancada federal da Câmara. “Mas é preciso avançar mais”, reconhece Coronel Ulysses.
Em um ranking mundial que mede a presença feminina nos parlamentos, o Brasil se encontra na posição 130 entre 193 países. O ranking é liderado por Ruanda, com 61% de mulheres legisladoras, em razão de um contexto histórico e de um sistema de reserva de assentos. Outras nações do topo são Nova Zelândia, México, Islândia, Suécia e Noruega. O Brasil se classifica atrás de países como Iraque, Afeganistão e Arábia Saudita. Entre os 33 países latino-americanos e caribenhos, o Brasil está na posição 31, à frente apenas de Belize e Haiti.
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