Mais de 15 mil atingidos pela cheia em Rio Branco podem sacar FGTS; saiba como solicitar

A solicitação pode ser feita pelo aplicativo da Caixa Econômica apenas por trabalhadores que não utilizaram o benefício nos últimos 12 meses

Cerca de 15 mil moradores que tiveram suas casas e vidas afetadas pela enchente do Rio Acre neste ano, podem solicitar o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A partir da última sexta (12), a Defesa Civil e a Caixa Econômica começaram o planejamento da emissão e da atualização cadastral dos atingidos.

Rio Acre atingiu a segunda maior cota da história em 2024/Foto: Juan Diaz/ContilNet

Ao G1 Acre, o porta-voz da Defesa Civil de Rio Branco, capitão Edson Lopes explicou que “já estamos no processo de organizar a documentação entre a prefeitura e a Caixa Econômica, que é um processo mais demorado, mas está sendo agilizado para que todas as pessoas que foram afetadas pela inundação tenham o direito de fazer o saque”.

Como solicitar

Para acessar os fundos, é necessário possuir um saldo disponível no FGTS, apresentar evidências de impacto causado pela enchente e não ter realizado qualquer movimentação no benefício nos últimos 12 meses. O requerimento pode ser submetido através do aplicativo da Caixa Econômica, oferecendo uma opção conveniente para os solicitantes.

O valor máximo do saque é de R$6,2 mil. O capitão mencionou que aqueles que enfrentarem problemas durante o processo de solicitação podem dirigir-se ao prédio da Defesa Civil, onde os funcionários estarão disponíveis para auxiliar.

Segunda maior cheia de Rio Branco

Os órgãos de proteção e a Defesa Civil consideram que as enchentes que atingiram o Acre em 2024 podem ser consideradas o maior desastre ambiental do Estado, por conta do número de cidades e pessoas atingidas.

SAIBA MAIS: Enchente: Acre já enfrenta, proporcionalmente, o maior desastre ambiental de sua história

Na capital, o Rio Acre já atingiu a segunda maior cota da história, superando os 17,80 metros, de acordo com as últimas medições feitas pela Defesa Civil da capital.

A maior cota registrada foi de 18,40 metros em 4 de março de 2015, quando houve a cheia histórica, quando mais de 100 mil pessoas foram atingidas.

PUBLICIDADE