Pescadores denunciam que polícia agiu de forma truculenta
Três dos nove pescadores presos na ultima sexta-feira (4) em Cruzeiro do Sul, após protesto, denunciam excesso por parte da Polícia Militar enquanto estiveram detidos na delegacia do município.
Roniele Araújo Lopes e Adaías Souza de Oliveira apresentaram laudo médico de perfuração na membrana timpânica; ou seja, eles ficaram com problemas auditivos. De acordo com os trabalhadores, o problema ocorreu após agressão por parte de um policial, enquanto eles ainda estavam detidos.
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Lázaro da Cruz também disse ter sofrido agressão, e só não apanhou mais porque passou mal e teve de ser levado ao hospital. O presidente da Colônia de Pescadores, Elenildo de Souza, disse que os trabalhadores vão entrar na Justiça contra a polícia.
O comandante Lázaro Moura disse que não houve excesso e que não teria recebido nenhuma reclamação. A partir de agora, Moura disse que só vai se pronunciar por via judicial.
A reportagem tentou contato com quartel da PM em Cruzeiro do Sul, mas não obteve sucesso.
Entenda o caso
A suspensão do pagamento do seguro-defeso causou confusão na manhã da última sexta-feira (4) em Cruzeiro do Sul. Os pescadores bloquearam a Ponte da União para pedir a volta do benefício. A Polícia Militar foi acionada. Os policiais entraram em confronto com os trabalhadores. Foi usado spray de pimenta para dispersar o bloqueio da ponte.
Nove pessoas foram presas, incluindo o vice-presidente da Colônia de Pescadores, Lázaro da Cruz.
O presidente da Colônia de Pescadores e vereador em Cruzeiro do Sul, Helenildo Souza, teve que ser levado ao Hospital do Juruá. Ele não foi ferido, mas o nervosismo da situação fez com que ele necessitasse de atendimento médico.
Os pescadores saíram da Ponte da União e foram protestar em frente à delegacia onde estão os companheiros de trabalho.
Com informaççoes do site acriticadoacre
