A Polícia Militar juntamente com o Ministério Público do Acre (MPAC) realizaram coletiva de imprensa para falar sobre a Operação Algar. Os dados revelados nesta quarta-feira (17), mostram que o ex-prefeito do município de Feijó, por motivo de se tornar inelegível, ameaçou um desembargador. Em detalhes, o acusado afirmou que seu irmão levaria a vítima “para o buraco”.
“Foi bastante satisfatório. A operação é um combate ao crime organizado”, afirmou o capitão da Polícia Militar, Luciano Dias Fonseca na coletiva.
Além disso, os dois inquéritos esclarecem que foram apreendidos dois revólveres calibre 38. e uma carabina na casa do acusado. O nome da Operação Algar faz referência ao sinônimo da palavra “cova”, pois no contexto da ameaça, foi mencionado que o desembargador seria levado “para o buraco”.
Entenda o caso
Conforme informações contidas nos autos, a ameaça ocorreu em decorrência da atividade jurisdicional do desembargador no julgamento que gerou a inelegibilidade de um ex-prefeito do município.
Considerando a necessidade de aprofundar as investigações, especialmente na identificação de possíveis coautores da ameaça, o MPAC solicitou o afastamento da garantia à inviolabilidade da intimidade e do domicílio, conseguindo a expedição do mandado de busca e apreensão, com autorização para acessar dispositivos eletrônicos móveis, bem como a suspensão da posse e porte de arma dos investigados, apontados como o autor direto e mandante da ameaça, e seu irmão.