O garoto e a mãe dele, uma empregada doméstica de 22 anos, moravam na mesma casa, junto com a avó materna. Segundo a avó, o garoto começou a passar mal no domingo e foi levado para uma consulta na UPA. Os indícios eram de que ele estaria enfrentando uma apendicite. Após ser medicado, Pyetro foi mandado para casa.
No dia seguinte, como o menino não melhorava, foi levado até o Hospital Regional, onde foram feitos exames por imagens e outros. Um hemograma teria revelado que a criança teria contraído uma bactéria.
Na última terça, ainda se sentindo muito mal, Pyetro foi levado até o Hospital Regional, onde a avó garante que foi negado atendimento a ele. Enviado novamente para a UPA, o garoto estava tão mal que uma médica da própria unidade a acompanhou novamente até o HR. Ali, pouco depois, ele foi a óbito.
Indignada com o vai-e-vem nas unidades de saúde até o pequeno paciente morrer em circunstâncias estranhas, a avó registrou queixa na polícia e um perito foi escalado para acompanhar a necropsia, que revelará a causa e as circunstâncias da morte.
Tio do menino nega que acidente em escola tenha relação com o óbito
Não bastasse a dor de perder uma criança nessas circunstâncias, a família ainda tem de conviver com uma fake news que tornou o episódio ainda mais doloroso: o boato de que Pyetro teria sido empurrado por um coleguinha de escola e quebrado o pescoço, o que teria provocado sua morte.
Um tio do garoto, entrevistado pelo Folha do Sul Online, disse que, de fato, o garoto sofreu uma queda na escola onde estudava, mas garante que o episódio não teve a ver com o desfecho do caso, que ele suspeita ter sido “negligência médica”.
Documento emitido no sábado pelo próprio hospital traz as três supostas causas do óbito de Pyetro: parada cardiorrespiratória, choque séptico e gastroenterite. Já o resultado da necropsia, que revelará o que aconteceu com o menino, deverá ser divulgado ainda esta semana.