Empresário é preso em operação que investiga esquema de extorsão a comerciantes

O delegado responsável pela Draco, José Adonias, que coordena a operação, diz que o homem preso não havia sido encontrado quando as outras cinco pessoas foram presas em março

A Polícia Civil do Acre (PCAC) prendeu, na última quarta-feira (8), o empresário Jhon Mendes Deocleciano, na Operação Taxa Oculta. A investigação começou no ano passado e cinco pessoas já haviam sido presas em março deste ano, suspeitos de participarem de esquema de extorsão a comerciantes e tráfico de drogas, segundo o g1.

O delegado responsável pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), José Adonias, que coordena a operação, diz que o homem preso não havia sido encontrado quando as outras cinco pessoas foram presas em março. Segundo o delegado, com apoio de outras delegacias, foi encontrado um novo endereço em um condomínio de apartamentos em Rio Branco. Apesar da prisão, as investigações continuam com a análise do material que foi apreendido.

O empresário foi preso em Rio Branco/Foto: g1

Relembre as cinco prisões

A Polícia Civil do Acre prendeu cinco pessoas acusadas de participação em uma esquema de extorsão de comerciantes, mediante a cobrança de mensalidades por suposta “proteção”, além do envolvimento em atividades de tráfico de drogas e formação de organização criminosa.

Os acusados foram alvo de investigação na Operação Taxa Oculta. As atividades ilícitas foram identificadas em diversos pontos da região Centro e do Bairro Esperança, em Rio Branco.

Os suspeitos foram identificados como P. da S. R., conhecido como “PERUANA” (27 anos); M. F. M. P., apelidado de “PACÍFICO” (28 anos); N. de L. M. J, também conhecido como “PIERRE JR” ou “BILLI JHOW” (38 anos); C. F. da S. (45 anos); e M. N. da P., vulgo “DONO DO INFERNO”.

A operação foi lançada no dia 15 de março, em uma investida coordenada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), com apoio logístico do Departamento de Polícia da Capital e do Interior (DPCI), da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DENARC) e outras delegacias.

A operação foi conduzida mediante o cumprimento de mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva, autorizados pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas. Ao todo, 16 ordens judiciais foram executadas, resultando na apreensão de dispositivos eletrônicos, munições, quantias em dinheiro e anotações relevantes para a investigação. O saldo da ação inclui também cinco detenções.

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