Em operação, polícia prende seis homens envolvidos em abuso e exploração sexual de crianças

A Polícia Civil vem intensificando as ações relativas a temática desde o dia 1º de maio

A Polícia Civil vem realizando diversas ações a fim de combater a exploração sexual de crianças e adolescentes. Dentre elas, destacou-se a operação “Caminhos Seguros”, que contou com a mobilização de 40 policiais, entre agentes, delegados e escrivães.

O mês de maio é considerado o mês de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes e contou com reforço nas atividades e ações relativas à temática entre os dias 1º e 20 de maio.

Ao todo, foram cumpridos seis mandados de prisão e outros 11 suspeitos de abuso sexual foram encaminhados para a delegacia. Além disso, mais de 80 boletins de ocorrência foram registrados e 31 inquéritos policiais foram concluídos. Dois exames periciais de lesão corporal e oito de violência sexual foram realizados.

Juliana de Angelis, delegada responsável por coordenar palestras e orientações acerca do tema, explica que a conscientização é de vital importância para proteger o público-alvo, que são as crianças e adolescentes.

Mais de dez suspeitos foram encaminhados pelo polícia civil à delegacia/ Foto: Reprodução

“Nosso trabalho vai além da repressão. Promovemos palestras em vários órgãos que lidam diretamente com esse tema, como escolas, centros de assistência social e organizações não-governamentais. As ações visam capacitar profissionais e a comunidade para identificar sinais de abuso e agir de forma correta e segura na denúncia”, afirmou a delegada.

A responsável pela Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítima (Decav), Carla Fabíola Coutinho, também se manifestou acerca da operação.

“Esta operação, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em parceria com órgãos de segurança de todo o país, não é um evento isolado. Trata-se de um esforço contínuo e coordenado para combater a exploração sexual infantojuvenil de maneira eficaz e abrangente. Nosso objetivo é criar um ambiente seguro para nossas crianças e adolescentes, onde possam crescer sem o temor da violência sexual”, ressaltou.

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