Comitê interno aprova indicação de Magda Chambriard para a presidência da Petrobras

Aprovação da engenheira civil será feita pelos membros do Conselho de Administração da estatal, que vai se reunir nesta sexta-feira

O Comitê de Pessoas da Petrobras aprovou a indicação da engenheira civil e engenheira química Magda Chambriard para os cargos de Conselheira de Administração e de presidente da estatal. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (22) pela empresa, a maior do país. A aprovação será feita pelos membros do Conselho de Administração, que vai se reunir nesta sexta-feira (24).

O colegiado considerou que a indicação de Magda “preenche os requisitos necessários previstos nas regras de governança da companhia e legislação aplicável e está apta para ser apreciada pelo Conselho de Administração (CA), sendo, portanto, elegível para ambos os cargos”.

Magda foi diretora-geral da ANP no governo Dilma/Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

“Como já informado ao mercado, uma vez nomeada, Magda Chambriard servirá no Conselho até a primeira Assembleia Geral que vier a ocorrer, não sendo necessária a convocação de Assembleia de Acionistas para esse fim”, informa a Petrobras.

Quem é Magda Chambriard?

• Formada em engenheira civil pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro);

• Mestre em engenharia química pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro);

• Empregada pública de carreira da Petrobras por 22 anos, entre 1980 e 2002;

• Superintendente, diretora e diretora-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) entre 2012 e 2016, durante o governo de Dilma Rousseff (PT);

• Consultora em energia da FGV (Fundação Getúlio Vargas) entre 2017 e 2023;

• Atualmente, exerce o cargo de assessora na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

Saída de Jean Paul Prates

O anúncio da demissão de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras foi feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último dia 14. Prates enfrentou, nos últimos meses, uma crise na Petrobras, especialmente, depois que o Conselho de Administração decidiu reter R$ 43 bilhões em lucros extraordinários obtidos pela empresas e não os repassar aos acionistas de imediato. Prates disse a investidores que preferia ter distribuído 50% do valor, mas foi voto vencido. No fim, ele se absteve na votação.

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