O alagoano Aldo Rebelo, que fez carreira política em São Paulo, lançou, em Brasília, na quarta-feira (22), um livro sobre a Amazônia. Ex-militante do PCdoB, pelo qual foi deputado federal e que foi ministro da Defesa na cota do Partido no segundo governo do presidente Luiz Inácio da Silva, de 2006 a 2010, e atualmente é secretário municipal de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo e se aproximou muito, nos últimos anos, do chamado bolsonarismo.
O ex-ministro se tornou também amigo do senador acreano Márcio Bittar (União Brasil) e do próprio ex-presidente Jair Bolsonaro, que, aliás, fez questão de comparecer ao lançamento do livro na Livraria da Vila, no Shopping Iguatemi, em Brasília.
Foi o primeiro compromisso público de Bolsonaro após passar 12 dias internado em São Paulo, tratando de erisipela, uma doença causada por infecção na pele, no caso na perna esquerda.
No livro, Rebelo aborda questões relacionadas à Floresta Amazônica. O título da obra é “Amazônia, a Maldição de Tordesilhas”. Rebelo, antes de entrar para a política partidária, era líder estudantil.
Coincidência ou não, a conversão de Rebelo ao bolsonarismo, em tudo se parece com Márcio Bittar, também um ex-líder estudantil no Mato Grosso, militante do PC (Partido Comunista), que chegou a estudar formas de combate ao capitalismo com doutrinadores em Moscou, na Rússia, ainda na época da extinta União Soviética. Sobre a Amazônia, o discurso de Aldo Rebelo também se assemelha às posições de Bittar e isso é estará, claro, no livro que ele acaba de lançar.