Só no mês de maio, o Acre já registrou mais de 150 casos confirmados de Síndrome Gripal.
De acordo com o último boletim Infogripe da Fiocruz, o estado aparece entre as 15 unidades federativas que apresentam crescimento na tendência a longo prazo.
A alta dos casos já era esperada pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). Coordenada pelo médico Pedro Pascoal, no início de maio, a pasta havia adotado medidas em resposta a um possível surto da doença. O planejamento foi crucial para diminuir os impactos do aumento dos casos.
A principal medida foi o decreto de situação de emergência em saúde pública, publicado no Diário Oficial do Acre.
VEJA MAIS: Governo decreta situação de emergência no Acre por conta dos casos de SRAG e superlotação de UTIs
“A medida é uma exigência do Ministério da Saúde para garantir recursos extras. Estamos preparando o sistema de saúde para possíveis necessidades futuras, como a abertura de novos leitos e contratação de pessoal”, disse Pascoal.
Com uma vigência de 90 dias, o decreto foi uma medida utilizada para garantir que o sistema de saúde do Acre estivesse preparado para lidar com o aumento da demanda e proteger a população.
Pascoal lembrou ainda que que a Vigilância Epidemiológica da Sesacre tem observado um aumento de casos de Síndrome Gripal e não de SRAG.
“É importante frisar a diferença da síndrome gripal para a síndrome respiratória aguda grave. A síndrome gripal diz respeito àqueles sintomas de gripe, nariz escorrendo, tosse, aquela febre mais baixa, prostração, mas sem acometimento do respiratório. O paciente não evolui com a falta de ar, o paciente não tem a necessidade de estar entubado”, apontou.