Não é novidade que o jogador de futebol Éder Militão enfrenta sua partida mais polêmica até hoje. Acontece que o jogo não tem como cenário o gramado, mas sim os tribunais. Nesta disputa, o esportista enfrenta sua ex, a mãe de sua filha, Karoline Lima. Esta coluna soube, em primeira mão, os detalhes desta briga.
Karoline expôs que o ex a estaria impedindo de se mudar por meio de uma ação judicial. O jogador rebateu as alegações e afirmou que ajuizou o processo apenas porque a mãe de sua filha estaria impedindo que Cecília viajasse para encontrá-lo. A loira, segundo ele, estaria se opondo à proposta de que os avós paternos buscassem a menor.
Éder pediu ao juízo que seus pais fossem autorizados a buscar a neta nesta terça-feira (28), levando-a até Madrid. O objetivo seria a presença da menina no evento da Champions League. Vale lembrar, aqui, que o evento já tem data marcada para acontecer: 01º de junho de 2024.
Para mudar esta situação complicada, o jogador pediu que o acordo de guarda seja acompanhado de uma importante cláusula. Nesse sentido, fez a solicitação de que seus pais, avós da criança, possam acompanhar Cecília até a Espanha. Com isso, o pai poderia estar com a filha, sem qualquer prejuízo, ainda que sua ex alegue que as viagens só poderão ocorrer se uma pessoa de sua confiança esteja presente no deslocamento.
Mas calma lá que a história não para por aí. O futebolista ainda estaria preocupado, desde o início, que essa história se tornasse pública. Esse receio fica claro já que ele mesmo, ao propor a ação, pediu que ela corresse em segredo. Para se certificar que nenhuma das partes vazasse informações para mídia, pediu que uma multa de R$ 5 mil fosse imposta caso o sigilo fosse violado.
No dia 21 deste mês, o juiz do caso se pronunciou e deu uma importante decisão nos autos. A ordem, contudo, cuida apenas de uma parte da narrativa de Éder, já que ele elaborou vários pedidos de uma só vez. Com isso, o juiz cuidou apenas do pedido de que fosse derrubada a necessidade de autorização de Karoline para que a filha viajasse internacionalmente.
Pois bem, caros leitores, o magistrado reconheceu o dever inerente de que a menor seja entregue aos avós paternos. Ele deu a ordem de expedição de um alvará permitindo que a menor voe até a Europa. À mãe, Karoline, foi dada a oportunidade de indicar uma pessoa para acompanhar a filha na viagem, desde que faça isso em tempo hábil, com 48 horas antes da viagem, marcada para amanhã.
Nossos muitos amigos espalhados por este país afirmaram que Karoline já indicou os responsáveis por acompanhar a filha na viagem. A menor deve embarcar junto de sua avó paterna e de uma tia, irmã de Karoline.
A decisão dada não trata do pedido de que Karoline não possa mudar o domicílio de sua filha do Rio de Janeiro. Fato é que essa partida sequer chegou ao término de seu primeiro tempo, podendo contar com uma longa prorrogação e acabar sendo decidida nos temidos pênaltis. Nesse jogo, quem será que emplacará mais gols? Esta colunista, que não possui um apito e não distribui cartões, segue na arquibancada, atenta a cada movimento.