Governo abre investigações para apurar suposta ameaça de morte a promotor de Justiça

A corporação diz que tomou conhecimento do caso a partir de matérias vinculadas na imprensa

Diante das supostas ameaças de morte ao promotor de Justiça Tales Tranin por parte de um policial civil, o Governo do Estado emitiu uma nota pública nesta segunda-feira (3), assinada pelo delegado-geral da Polícia Civil, Henrique Maciel.

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Promotor Tales Tranin/Foto: cedida

A corporação diz que tomou conhecimento do caso a partir de matérias vinculadas na imprensa.

“O governo do Estado do Acre, por meio da Polícia Civil estadual (PCAC), informa que não tinha conhecimento, até a divulgação pela imprensa, da suposta ameaça de morte feita por um policial civil contra o promotor de Justiça Tales Trani, uma vez que a investigação vem sendo realizada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que atua de forma independente, no âmbito do Ministério Público do Acre (MPAC)”, diz um trecho da nota.

“Existem processos administrativos disciplinares (PADs) findos e em andamento em relação a policiais civis, e em todos observamos as garantias constitucionais como a ampla defesa e o contraditório. Mais, alguns desses procedimentos estão no âmbito de outras esferas do governo, inclusive com decisão da nossa instituição pela demissão”, continua.

O órgão afirmou ainda que, “diante da divulgação dessa suposta ameaça ao promotor, será aberto procedimento investigatório para apurar os fatos, no âmbito da Corregedoria-Geral da Polícia Civil”.

“Destacamos, ainda, que o governo do Acre e a Polícia Civil não coadunam com qualquer tentativa de cerceamento do livre exercício investigatório dos promotores de Justiça e se solidariza com o promotor Tales Trani. Ademais, o governo do Estado, por intermédio da Polícia Civil, estará atento ao caso para que a justiça seja feita e não haja qualquer prejuízo à integridade física do citado promotor”, finalizou.

VEJA NOTA NA ÍNTEGRA:

O governo do Estado do Acre, por meio da Polícia Civil estadual (PCAC), informa que não tinha conhecimento, até a divulgação pela imprensa, da suposta ameaça de morte feita por um policial civil contra o promotor de Justiça Tales Trani, uma vez que a investigação vem sendo realizada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que atua de forma independente, no âmbito do Ministério Público do Acre (MPAC).

Informa que, acerca do caso, a reportagem não faz menção ao nome do policial civil, apesar de indicar que este vem sendo investigado em denúncias feitas à Corregedoria de Polícia, por atos incompatíveis com o exercício da profissão.

Existem processos administrativos disciplinares (PADs) findos e em andamento em relação a policiais civis, e em todos observamos as garantias constitucionais como a ampla defesa e o contraditório. Mais, alguns desses procedimentos estão no âmbito de outras esferas do governo, inclusive com decisão da nossa instituição pela demissão.

Diante da divulgação dessa suposta ameaça ao promotor, será aberto procedimento investigatório para apurar os fatos, no âmbito da Corregedoria-Geral da Polícia Civil.

Destacamos, ainda, que o governo do Acre e a Polícia Civil não coadunam com qualquer tentativa de cerceamento do livre exercício investigatório dos promotores de Justiça e se solidariza com o promotor Tales Trani.

Ademais, o governo do Estado, por intermédio da Polícia Civil, estará atento ao caso para que a justiça seja feita e não haja qualquer prejuízo à integridade física do citado promotor.

Henrique Maciel
Delegado-geral da Polícia Civil

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