A cigana Suyany Breschak, de 27 anos, presa por suposto envolvimento na morte do empresário Luiz Marcelo Ormond cobrava até R$ 18 mil por “amarrações amorosas”.
A informação, conforme a Polícia Civil, partiu dela em mensagens de WhatsApp a que os investigadores do caso, que ficou conhecido como “brigadeirão”, tiveram acesso. As informações são do G1.
As mensagens eram enviadas automaticamente sempre que uma pessoa acionava o contato de Suyany. No texto eram listados serviços ofertados por ela. Um enlace de 3 anos de duração teria preço de R$ 2,2 mil. Conforme o tempo aumentava, o preço também crescia, chegando a até R$ 18 mil para uma “amarração amorosa definitiva”.
O serviço seria garantido, conforme a mulher. “Ele estiver com outra pessoa? Ele larga dela toma ódio nojo dela. Ele vai ter olhos só pra mim? Sim, olhos e desejos só por você. Ele para de sair beber com amigos? Sim ele para, faz todas suas vontades e desejos para te agradar.”
Suyany é suspeita de envolvimento na morte do empresário, namorado da amiga dela, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, há 12 anos. Segundo a polícia, Suyany é considerada a mentora intelectual do crime. Ela teria se beneficiado do caso posteriormente ao fato.
Júlia teria uma dívida de cerca de R$ 600 mil com Suyany. Júlia teria contratado a amiga para “trabalhos” que fizessem com que a família do namorado não descobrisse que ela fazia programas.
A polícia prendeu Júlia na terça-feira (4/6), quando ela se apresentou em uma delegacia. Ela estava escondida na Região dos Lagos. Suyany foi presa no último dia 29. O corpo do empresário foi localizado no último dia 20 no Rio de Janeiro. Ele havia feito contato com a família apenas no dia 17.