Em apenas 6 meses, o Acre registrou mais de 24 mil notificações de dengue, segundo dados do Observatório da Secretaria de Estado de Saúde.
Além disso, logo nos primeiros meses do ano, o estado apareceu com a maior incidência da doença em todo o país.
O surto não foi apenas no Acre. Outras federações também precisaram decretar situação de emergência em razão do aumento significativo de casos de dengue.
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Uma das alternativas encontradas pelo governo federal para frear a curva de crescimento no país, foi a criação do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública para Dengue e outras Arboviroses (COE), instaurado em fevereiro.
Ele permaneceu ativo por 142 anos e foi encerrado nesta quinta-feira (4). O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde.
No Acre, as principais medidas do Centro foram:
- visitas técnicas para dar suporte à Sesacre
- investigações epidemiológicas e ontológicas em municípios com casos detectáveis de febre Oropouche
- vigilância epidemiológica de arboviroses nas áreas indígenas
Mesmo com o encerramento das atividades do COE, o Ministério da Saúde anunciou em nota, que já trabalha na construção de um plano de enfrentamento da dengue e outras arboviroses para 2024 e 2025.