O jogo é jogado: Mailza renunciará ao governo em 2026, se for vice na chapa de Alan?

Fazendo uma breve reflexão sobre o futuro próximo, a vice-governadora que assumirá o governo quando o governador Gladson Cameli (PP) renunciar para disputar o senador

A vice-governadora Mailza Assis conquistou um considerável prestígio junto ao presidente nacional do Progressistas, Ciro Nogueira. Essa influência foi crucial para sua perseverança na candidatura ao Senado, mesmo diante das adversidades, culminando na sua indicação como vice na chapa do governador Gladson Cameli em 2022.

Mailza Assis/Foto: Reprodução

Com base nisso, é minha convicção que o PP nacional não abrirá mão de lançar sua própria candidatura e não cederá onde já tem influência. Mailza naturalmente se posiciona como a principal escolha para liderar a chapa majoritária em 2026.

Fazendo uma breve reflexão sobre o futuro próximo, a vice-governadora que assumirá o governo quando o governador Gladson Cameli (PP) renunciar para disputar o senador, terá que renunciar também, se decidir ser vice em outra chapa. Será que ela vai largar o poder e a caneta tão facilmente? A resposta deixo com vocês.

EXPECTATIVAS FORAM CRIADAS

Com a notícia da condenação da deputada Antônia Lúcia (REP), quem deve ter ficado na expectativa é o ex-secretário Israel Milani. Milani é o primeiro suplente da deputada que, ao que tudo indica, não corre risco de ter o mandato cassado.

SINFONIA DO CAOS

Como política não se faz com viola de uma corda só, em Acrelândia parece que o vereador Sionayton do PP virou o maestro do desconforto para o atual prefeito, regendo um verdadeiro caos sinfônico. Com o apoio político do Secretário de Agricultura Tchê, que já garantiu o vice na chapa, Sionayton está navegando suavemente na maré política. Enquanto isso, a chapa PP/PDT na “capital da agricultura” está prestes a confirmar que a reeleição por lá é tão improvável quanto encontrar um unicórnio no Acre. O atual prefeito, por sua vez, está tentando equilibrar-se em saltos altos e saias justas sobre paralelepípedos, enfrentando desgastes perante o MPAC e outros desafios.

MIRANDO A ALEAC

Quem está torcendo para que o prefeito Olavinho Boiadeiro (REP) se reeleja é o seu vice, Eraides Caetano (UB). Eraides tem comentado abertamente que, se Olavinho conquistar a reeleição, ele pretende renunciar para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa em 2026. Será que os eleitores vão concordar com essa “combinação”?

SINUCA DE BICO

Na última quarta-feira (10), na sede do Progressistas em Rio Branco, houve uma reunião para apresentar os pré-candidatos do partido ao prefeito Tião Bocalom (PL). A ausência notável foi da vereadora Elzinha Mendonça, conhecida por sua oposição feroz ao prefeito. Com a debandada do Progressistas para a chapa do PL, Elzinha se viu numa encruzilhada política. Agora, a grande incógnita é: quem será o escolhido para candidato a prefeito pela vereadora?

Vereadora Elzinha Mendonça/Foto: Reprodução

O BRILHO SUMIU

Na reunião para apresentar os pré-candidatos a vereadores do PP, a empolgação parecia ser um item em falta, exceto pelo entusiasmo inabalável do prefeito Tião Bocalom (PL). O brilho nos olhos sumiu desde que o Progressistas anunciou Alysson como vice do Boca. Com a falta de uma candidatura majoritária própria, parece que as chances de eleger um batalhão de vereadores foram pelo ralo abaixo.

NONATO CRUZ

Não se surpreendam se o ex-vereador de Epitaciolândia, Nonato Cruz (PL), conquistar uma cadeira na Câmara Municipal de Senador Guiomard. Desde que se mudou para o Quinari em 2020, ele não só coordenou com sucesso a campanha de seu irmão Adailton Cruz (PSB) para a Câmara Municipal de Rio Branco em 2020, mas também liderou outra bem-sucedida para deputado estadual. Além de sua experiência no legislativo local, Nonato acumula uma trajetória destacada como ex-secretário da educação de Epitaciolândia. Fica a expectativa.

O EXTREMISMO TOMA CONTA

O vereador N. Lima (PP) usou a tribuna da Câmara de Vereadores para promover o projeto “Bíblias na Escola” e, de forma lamentável, proferiu declarações contrárias às religiões de matriz africana. O impacto de suas palavras reverberou nas redes sociais, onde o vídeo de sua fala viralizou, levando a FEREMAAC ( Federação das Religiões de Matriz Africana do Acre) a emitir uma nota de repúdio contra a aprovação do projeto e a acusá-lo de intolerância religiosa. Este episódio nos lembra que, apesar do estado ser laico, uma boa confusão entre questões sérias e debates fervorosos pode ser a melhor maneira de desviar a atenção dos problemas reais da cidade. Enquanto uns tocam harpa sobre doutrinas, outros enfrentam o desafio diário de lidar com os problemas reais.

PRIORIDADES EM PAUTA?

Em meio às disputas sobre “Bíblias na Escola”, Rio Branco se vê às voltas com crises sérias de falta d’água e transporte público capenga. Afinal, quem precisa de água e transporte decente quando se pode discutir dogmas no ensino, não é mesmo?

REVIRAVOLTA NA TERRA DO AÇAÍ

O PP está finalizando a escolha de um novo vice para integrar a chapa do ex-prefeito Cláudio Braga até o final de semana. Trata-se de uma mulher que já ocupou o cargo de secretária no município de Feijó. Após várias reuniões nos últimos três dias, seu nome foi consistentemente discutido. O Progressistas aguarda apenas a confirmação final da ex-secretária para oficializar sua candidatura. A indicação é bem vista pelos eleitores e representa um importante reforço para a chapa, segundo um vereador do PP, forte aliado do prefeito, que garante total apoio do partido à sua escolha.

E O PDT, FICA COMO?

Agora, com a indicação de Élson José como vice de Cláudio Braga pelo PDT, partido que tem o mandato do irmão do prefeito, o deputado estadual Marcus Cavalcante, surge a pergunta: como o PDT em Feijó se acomoda com esse novo arranjo na chapa?

MÁRCIO BITTAR

O senador Márcio Bittar (UB) obteve uma boa avaliação na pesquisa Delta/ContilNet, conseguindo reduzir parte da rejeição ao seu nome. Conhecido como um representante do bolsonarismo no Acre, Bittar está ganhando apoio entre os eleitores que compartilham das mesmas ideias e têm o ex-presidente como ídolo. Ele demonstra habilidade política ao construir alianças significativas em todo o estado, visando sua reeleição em 2026. Embora muita coisa possa mudar até lá, é inegável que o senador pode desempenhar um papel crucial nas eleições futuras.

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