Reviravolta na política acreana: desistência, alvoroço e novos rumos em Brasiléia

Circulam rumores de que a oferta da vaga de vice à ex-vereadora Blandina Menezes (PL) não foi bem recebida pelo grupo do atual vice-prefeito, Carlinhos do Pelado (PSB)

A notícia da retirada da pré-candidatura de Suly Guimarães (PP) à prefeitura de Brasiléia caiu como uma bomba no cenário político do Alto Acre. Agora, o grupo de Fernanda Hassem precisa recalcular a rota e tentar emplacar o atual vice-prefeito, Carlinhos do Pelado (PSB), no lugar de Suly.

Fernanda Hassem e Suly Guimarães/Foto: ContilNet

Após a notícia da desistência de Suly Guimarães (PP) por motivos de saúde, que era a escolhida para suceder a prefeita Fernanda Hassem (PP) em Brasiléia, os ânimos se exaltaram causando até mesmo um racha dentro do próprio grupo da atual prefeita.

CONFUSÃO NO ZAP

Circulam rumores de que a oferta da vaga de vice à ex-vereadora Blandina Menezes (PL) não foi bem recebida pelo grupo do atual vice-prefeito, Carlinhos do Pelado (PSB). A notícia, que pegou o grupo de surpresa, gerou um alvoroço em diversos grupos de WhatsApp do município, que incluem familiares de Suly e Carlinhos.

PERSONA NON GRATA

Em áudios obtidos pela coluna, é possível ouvir a voz firme de Fernanda confrontando um vereador de Brasiléia. A prefeita, visivelmente irritada, responde às insinuações do vereador sobre o que o PT teria feito por ela, além de relembrar que foi considerada persona non grata pelo partido.

DE INIMIGOS A ALIADOS

A prefeita não perde a oportunidade de jogar na cara do vereador a aliança “por conveniência” entre o PL do senador Márcio Bittar, o MDB do ex-prefeito Aldemir Lopes e o PT, que apoia a pré-candidatura da ex-prefeita Leila Galvão (MDB). “Será que essa junção é por medo?” alfinetou Fernanda.

PAU QUE BATE EM CHICO…

Sobrou até para o prefeito Jerry Correia (PP), em Assis Brasil. Fernanda Hassem (PP) questionou no áudio por que o PT municipal “perdoou” Jerry, que também apoiou o governador Gladson Cameli (PP) em 2022, e agora o Partido dos Trabalhadores encontra-se na aliança de reeleição do prefeito. Enquanto isso, em Brasiléia, a situação é diferente, levando o PT até mesmo a apoiar a ex-prefeita Leila Galvão (MDB). “Pau que bate em Chico, não bate em Francisco?”, provocou Fernanda.

COM DIREITO A PIPOCA

Quem deve estar assistindo a confusão de camarote é o ex-vereador Joelso Pontes (PP), cuja pré-candidatura foi sacrificada para que Suly pudesse disputar. Na época, Joelso entregou o comando do Progressistas no município, atualmente sob a liderança da prefeita Fernanda Hassem e com Suly como presidente do partido.

ENTRE ERROS E ACERTOS

Apesar dos desafios enfrentados pela prefeita Fernanda Hassem (PP) no cenário político atual, seu mérito como uma gestora competente é inegável. Fernanda demonstrou seu comprometimento ao trabalhar incansavelmente durante a pior enchente já vista em Brasiléia, dedicando-se dia e noite. Além disso, sua habilidade política se destacou ao conquistar a reeleição em 2020 e ao eleger seu irmão como deputado estadual em 2022. Contudo, como é comum na política, não se pode depender apenas dos acertos; a transferência de votos é um desafio complexo e a popularidade um fator volátil. Em meio a todos os desafios e conquistas, Fernanda é vista como uma figura com potencial para buscar uma vaga na Câmara Federal em 2026, como se especula nos bastidores políticos.

DO OUTRO LADO

Leila Galvão (MDB), que já ocupou os cargos de vereadora, prefeita e deputada estadual, alcançou um feito histórico ao unir os partidos rivais MDB, PT e PL em uma única aliança. Como se tivesse convencido Batman, Coringa e Lex Luthor a se unirem para salvar Gotham City.

APROVEITANDO O RECESSO

Durante o recesso parlamentar do meio do ano, muitos deputados estaduais estão dedicando tempo para fortalecer seus vínculos com as bases eleitorais e solidificar alianças em preparação para as eleições municipais de 2024. Pablo Bregense (PSD) e Gilberto Lira (UB), acompanhados por líderes locais, estão atualmente em visitas às comunidades ribeirinhas de Sena Madureira.

VIRÃO PELO “BEIÇO”

Diz-se que o Senador Márcio Bittar (UB) está coordenando uma iniciativa para dialogar diretamente com os secretários e outros membros do governo, visando fortalecer o apoio à reeleição do “velho Boca”. A finalidade é trazer pelo ‘’beiço’’ aqueles que ainda estão hesitantes, utilizando todos os meios.

O RENEGADO

Um ex-chefe de gabinete muito famoso pela sua ‘’simpatia’’, foi recém enxotado de seu grupo político. Agora, ele tenta sobreviver agarrando-se ao “prestígio” que ainda lhe resta, se é que sobrou algum.

COERENTE

A deputada federal Socorro Nery (PP), em entrevista ao Gazeta Entrevista na quinta-feira (18), declarou que não estará no palanque do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), em sua campanha. Socorro revelou que havia manifestado interesse em concorrer nas eleições, mas o partido optou pelo ex-secretário Alysson Bestene. Ela explicou que sua decisão de não apoiar Bocalom se deve às críticas que recebeu durante sua gestão como prefeita de Rio Branco. O posicionamento de Socorro reflete sua coerência com seus princípios políticos, em um cenário onde muitas vezes prevalece a conveniência.

FAKE NEWS?

Nos bastidores, surgiram rumores de que teria sido oferecida uma vaga de Conselheira do Tribunal de Contas do Estado à vice-governadora Mailza Assis, com o suposto propósito de dissuadi-la de concorrer ao governo em 2026. Fontes próximas a Mailza negam veementemente que essa oferta tenha sido feita, argumentando que essa posição sequer existe no TCE.

BOLSONARO E TRUMP

Integrantes do círculo político de Jair Bolsonaro revelaram ao jornal O Globo que Donald Trump prometeu intervir no governo e no Judiciário brasileiro caso retorne à presidência dos EUA. Segundo fontes do Partido Liberal (PL), a discussão ocorreu há cerca de alguns zszzmeses com Eduardo Bolsonaro, conhecido por sua conexão com líderes de direita no exterior. A estratégia de Trump incluiria pressão pública sobre ministros do STF para defender a narrativa de que Bolsonaro é vítima de perseguição política. A presença de Kássio Nunes Marques e André Mendonça no TSE durante as eleições de 2026 é vista como facilitadora dessa abordagem, dado seus vínculos com Bolsonaro desde suas nomeações para o STF.

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