Carlos Eduardo, de 18 anos, e Thayla Silva, de 11 meses, mostram que a malformação não é um obstáculo para a vida. Apesar de nascerem sem as mãos e os pés, os moradores de Capim Grosso, na Bahia, são um exemplo de superação e resiliência.
Carlos, o primogênito da família, pratica capoeira e se aventura na fotografia. Segundo a mãe, Juscilane Sousa dos Santos, não houve qualquer sinal da malformação do filho durante a gravidez. Foi no parto que ela e o marido, José Carlos Oliveira Silva, descobriram a condição do menino.
Após o nascimento, o capoeirista fez fisioterapia (até os três anos de idade) e aprendeu a andar com próteses. Porém, ele decidiu viver sem os membros artificiais.
Thayla, por sua vez, nasceu em 2023. Diferente do irmão, os pais já estavam preparados para a possibilidade da pequena nascer sem mãos e pés. A suspeita da condição foi confirmada no terceiro mês de gestação.
“O médico estava fazendo o ultrassom e eu perguntei se ele estava procurando as partes dos membros que faltavam, e ele disse que sim. Eu expliquei que tínhamos um filho igualzinho e não era uma surpresa para nós”, explicou José à revista Crescer.
A relação dos irmãos viralizou nas redes sociais após a fotógrafa Aline Di Oliveira compartilhar o ensaio fotográfico deles. Nos comentários, é possível ver diversas mensagens de internautas emocionados com a relação entre os dois.
