Desabamento da ETA: Saerb dá prazo para resolver problema e diz quais bairros foram afetados

Enoque explicou também que a Prefeitura busca recursos federais para resolver a situação em Rio Branco

O presidente do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), Enoque Pereira, tão logo soube do desabamento de parte da estrutura da ETA II, que abastece com água mais de 60% da população de Rio Branco, enviou a equipe para iniciar os reparos no local.

SAIBA MAIS: URGENTE: estrutura da ETA II desaba e compromete abastecimento de água em Rio Branco

Eta II teve parte da estrutura destruída/Foto: ContilNet

O incidente ocorreu na manhã desta quarta-feira (24). Toda a água que estava no local, em processo de tratamento, caiu no Rio Acre. A estação está localizada na Via Verde, ao lado da terceira ponte.

“A ETA II é o lugar que capta 62% da água de Rio Branco. Toda a região do Segundo Distrito, Calafate, Sobral, Tangará, Universitário, Tucumã, Joafra e Rui Lino são atendidos por essa estação. A ETA 1 joga para o centro e para a parte alta, e está preservada”, disse Enoque Pereira.

Enoque Pereira é presidente do Saerb/Foto: ContilNet

Com o desabamento da estrutura, o abastecimento de água ficou comprometido nos bairros que são atendidos pela estação, mas o Saerb espera que até meia noite o problema seja resolvido.

“Aqui colapsou, a estrutura está precária e comprometida. Quebrou-se tudo. A equipe já está aqui e já iniciamos os serviços. Esperamos que até meia noite tudo esteja concluído. Pedimos que a população tenha calma, pois só vamos sair daqui quando resolvermos”, comentou o gestor.

Enoque explicou também que a Prefeitura busca recursos federais para resolver a situação em Rio Branco.

A ETA II abastece pelo menos 62% de Rio Branco/Foto: ContilNet

“A situação aqui é muito complexa. Passamos anos sem investimentos e agora estamos tentando resolver. Só com recurso próprio não dá pra fazer, por isso que estamos conquistando recursos federais para sanar o problema”, informou.

Sobre a causa do desabamento, Pereira destacou que a erosão do solo é a principal.

“Aqui o solo está se movimentando e isso vem de muitos anos. Já estava rachado. Isso foi causado pelo fato de o rio subir e descer muito rápido. A estrutura já era precária. Depois dessa segunda maior enchente da história de Rio Branco, tudo se agravou com muito mais rapidez”, concluiu.

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