Assumidamente bissexual, Camila Pitanga revelou que passou por uma terapia orgástica e declarou que hoje é uma pessoa de “libido aberta”. Ela falou sobre sexualidade e que a terapia foi “um mergulho para entender como ela se sente e por que.
“A sexualidade que nos entregam é um pacote bem restrito. Quero estar viva, em movimento. Tem algo que é do campo da percepção, das sensações. Claro que ser levado pelo afeto é maravilhoso, mas também tem uma coisa que é sua, de como se desenvolver. A gente não se desenvolve fazendo um esporte? Uma dança? Na sexualidade também”, declarou, em papo com o podcast Conversa Vai, Conversa Vem, do O Globo.
Ela ainda lamentou que a sociedade brasileira ainda trate o sexo como um tabu. “Para início de conversa, pouco a gente fala de sexo, né? E eu adoro falar de sexo. Acho o primeiro, o segundo e o terceiro assunto mais interessante que tem”, contou.
Na sequência, ela falou sobre a terapia orgástica. “Foi um mergulho para entender como eu sinto, como e por quê. Quando a gente transa com outra pessoa, de alguma maneira, é importante esse diálogo, essa doação que você faz para o outro e que você recebe. Quando está no processo terapêutico como o que eu vivi, percebe que tem algo só com você. Aí, você sente, amplia e derrama para o outro”, declarou.
Por fim, Camila Pitanga comentou sobre com namoro com Patrick Pessoa, professor de filosofia e crítico de teatro. “Ele se deu bem, me pegou já na fase madura. É um encontro bonito. Tem desejo, troca e escuta. Agora, viajando de férias, a entrega [sexual] foi bonita”, encerrou.