Não foi a primeira vez que Thor, o gato que dilacerou o braço de sua tutora após um ataque em São Vicente, demonstra atitudes agressivas com a família. Luciana Nascimento, a tutora do bichinho, disse que o histórico de ataques dele começou desde o seu primeiro ano em casa.
A moça revelou já ter tentado alternativas para acalmar o pet, mas não obteve sucesso. Ela afirma que Thor já passou por diversos especialistas, que recomendaram de sessões de Reiki a eutanásia.
Mãe de duas filhas, de 22 e 16 anos, ela contou que, para preservar a vida das herdeiras, precisa deixá-las em um quarto “isoladas” do gato.
O ataque mais recente de Thor aconteceu quando Luciana estava colocando comida para o animal de estimação. Ele grudou em seu braço e, depois, em sua perna e só foi solta após alguns minutos. Quando ele se soltou, a moça já estava com os membros dilacerados.
“A casa [ficou] ensanguentada, e eu praticamente desmaiando por conta da dor”, contou a dona para o G1.
O que fazer quando seu gato te arranha?
O primeiro passo, diz a Clínica Veterinária Pet Pillow, é não se desesperar. Em seguida, é preciso higienizar o local com água e sabão e, dependendo de como estiver a ferida, procurar atendimento médico.
Os riscos que estão envolvidos ao ser mordido ou arranhado por um gato são bactérias, raiva e a doença da arranhadura.
Como quase todos os outros animais, felinos possuem bactérias na boca, então, é claro que, se você for mordido, é possível que ocorra uma inflamação que pode evoluir para uma infecção.
Apesar de mais “famosa” nos cachorros ou bichos selvagens, os gatos também podem transmitir raiva. Se houver suspeita da doença, é preciso procurar atendimento.
Já a doença da arranhadura é um pouco mais delicada. Transmitida somente pelos arranhões, ela pode ser acometida se o felino estiver infectado pela bactéria Bartonella henselae. Ela inflama a parede dos vasos sanguíneos da pele atingida. Se você for arranhado por um gato, é recomendado fazer um exame de sangue para detectar a presença da bactéria.