O governo do Acre, através da Casa Civil, da Secretaria de Estado de Governo (Segov) e da Secretaria de Educação e Cultura (SEE), reuniu-se com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) para discutir as reivindicações da categoria, na tarde desta quarta-feira (14). Foi proposto, nesta reunião, um reajuste gradual da tabela salarial dos trabalhadores em educação.
O encontro, conduzido pelo secretário de Governo Luiz Calixto e pelo chefe da Casa Civil Jonathan Donadoni, teve como objetivo principal apresentar propostas viáveis que atendam às solicitações do Sinteac dentro dos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), sendo o principal ponto de discussão, o pedido para um reajuste salarial de 7% para 10%.
Em resposta, o governo propôs um aumento gradual, dividido em três parcelas anuais. A primeira parcela seria aplicada ainda este ano, com as seguintes previstas para 2025 e 2026. “Estamos dialogando com todas as pastas envolvidas para que alcancemos o objetivo de atender dentro da nossa capacidade, sempre respeitando o que a legislação exige”, afirmou Luiz Calixto.
O secretário de Educação e Cultura, Aberson Carvalho, detalhou a proposta, explicando que o aumento será distribuído em três etapas de 1% ao longo de três anos. “Essa porcentagem representa um aumento total de 3% no salário, o que significa 9% para quem está no final da tabela salarial”, explicou.
A presidente do Sinteac, Rosana Nascimento, destacou as principais reivindicações da categoria, incluindo o pagamento antecipado das parcelas do reajuste e a inclusão de um auxílio saúde durante o processo de adequação salarial.
Durante a reunião, também foi acordada uma nova reunião coordenada pela SEE com os três sindicatos da área de educação, além de uma audiência com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para esclarecer dúvidas sobre a aplicação da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Participaram do encontro o deputado estadual Manoel Moraes, a deputada estadual Michele Melo, e outros representantes do governo e do Sinteac, incluindo o procurador Cristóvão Pontes e o secretário de Planejamento Ricardo Brandão.