Taxa de desemprego cai no Acre no segundo trimestre de 2024, diz IBGE; veja detalhes

Outras 11 unidades da federação mantiveram estabilidade. O levantamento comparou com o primeiro trimestre deste ano

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que o desemprego caiu em 15 estados brasileiros no segundo semestre de 2024.

Levantamento foi divulgado pelo IBGE/ Foto: Reprodução

Outras 11 unidades da federação mantiveram estabilidade. O levantamento comparou com o primeiro trimestre deste ano.

Em níveis nacionais, a taxa de desocupação recuou a 6,9% no segundo trimestre, após marcar 7,9% nos três meses iniciais de 2024.

Taxa de desocupação, por UF, frente ao mesmo trimestre do ano anterior (%) – 2° trimestre de 2024/Foto: IBGE

O IBGE revelou que a taxa de desocupação do Acre no segundo trimestre de 2024 foi de 7,2%, diminuindo 1,7 ponto percentual (p.p.) ante o primeiro trimestre de 2024 (8,9%), assim como, ficando 2,1 p.p. frente ao mesmo trimestre
de 2023 (9,3%). Frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em 15 das 27 Unidades da Federação (UF), mantendo-se estável nas outras 12. As maiores taxas foram de Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%), e as menores, de Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%).

Além disso, o levantamento revelou que o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 63,7%. Os maiores percentuais de empregados com carteira estavam em Santa Catarina (87,0%), Paraná (81,6%) e São Paulo (80,5%) e os menores, no Piauí (50,1%) Maranhão (52,4%) e Paraíba (54,7%).

O percentual da população ocupada no Estado trabalhando por conta própria foi de 23,3%. Os maiores percentuais eram de Rondônia (34,6%), Amapá (32,1%) e Maranhão (31,2%) e os menores, do Distrito Federal (19,1%), Mato Grosso do Sul (19,9%) e Goiás (21,6%).

Já a taxa de informalidade para o Acre foi de 46,0% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (55,9%), Maranhão (55,7%) e Piauí (54,6%) e as menores, com Santa Catarina (27,1%), Distrito Federal (29,8%) e São Paulo (31,2%).

Segundo maior saldo

Nesta semana, o Governo do Estado havia divulgado que o Acre teve destaque no ranking dos saldos de empregos gerados pelos pequenos negócios no mês de junho, ocupando a 2ª posição com saldo de 629 postos de trabalho.

VEJA MAIS: Acre fica em 2º lugar no ranking nacional dos saldos de empregos gerados pelos pequenos negócios

O levantamento foi feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). De acordo com os números, no acumulado do primeiro semestre, o estado apresenta um saldo de 2.420 novas vagas de emprego relacionadas a micro e pequenas empresas.

De forma geral, incluindo todos os setores, o saldo de empregos em junho superou 900 vagas.

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