É consenso entre os apoiadores de Marcus Alexandre: o ex-prefeito é um dos políticos mais fáceis de lidar no Acre. O jeito moderado, carismático e humano – características que marcaram os seis anos dele a frente da Prefeitura de Rio Branco -, ultrapassa as paredes do gabinete e reflete na população. Independente de partido, seja no PT – sigla que ele ficou filiado por anos -, ou no MDB, nova casa escolhia por ele, Marcus continua sendo querido e carregando milhares de eleitores por onde passa. Prova disso são as últimas pesquisas de intenção de voto. Entre as mais de 20 divulgadas nos últimos meses, quase todas apontavam ele liderando. Não é algo a se descartar.
Debate fácil
Marcus não é só fácil de lidar entre a equipe dele. O ex-prefeito também é extremamente articulado e consegue firmar alianças com naturalidade. Não é atoa que ele tem um arco de 11 partidos aliados para as eleições deste ano. E não é de hoje. Em 2016, quando foi reeleito no primeiro turno, ele tinha 15 partidos no palanque.
Aberto ao diálogo
Isso só é possível porque ele sempre está aberto ao diálogo, mesmo com políticos adversários. Foi o caso do Republicanos nas eleições deste ano. Um partido liderado pelo deputado Roberto Duarte, que sempre foi um crítico de Marcus.
Mais chances
É justamente por isso que Marcus tem vantagem em um eventual segundo turno. Ele tem muito mais calibre para conseguir o apoio de Jenilson Leite ou até mesmo de Emerson Jarude, mesmo os dois sendo difíceis de participar do jogo.
Ideia errada!
Bocalom, com essa ideia de tornar Bolsonaro o astro de sua candidatura, precisa entender que voto não se transfere facilmente. É um jogo de apostas.
Exemplo claro!
Se fosse tão simples assim, Gladson teria conseguido eleger Socorro Neri no primeiro turno em 2020. O governador participou de quase todas as agendas de campanha da então prefeita e, mesmo assim, não foi o suficiente.