Acre tem dia com mais queimadas com mais de 200 focos de calor registrados em 24 horas

Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

O Acre está prestes a encerrar agosto com um aumento significativo nos focos de queimadas em comparação ao mesmo período do ano passado. Até quinta-feira (22), foram registrados 1.143 focos, aproximando-se dos 1.388 detectados ao longo de todo o mês de agosto de 2023.

A preocupação das autoridades continuam preocupadas por conta da tendência de aumento/Foto: ContilNet

A última quinta-feira marcou um recorde em 2024, com 234 focos de calor registrados em um único dia, o maior número deste ano até agora. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

No acumulado de 2024, o Acre já contabiliza 1.883 focos de queimadas, um aumento alarmante de 183% em relação ao mesmo período do ano passado. 

Alerta

O boletim do tempo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, publicado na quarta-feira (21), revelou que o município de Feijó segue liderando os focos de queimadas em 2024, com 361 registros. Em seguida aparece o município de Tarauacá, com 220 e Cruzeiro do Sul, com 207.

Estado de emergência

O governador Gladson Cameli assinou um decreto na manhã desta terça-feira (20) declarando estado de emergência em todo o Acre por conta de incêndios em áreas de cobertura florestal, queimadas descontroladas e elevada emissão de fumaça. O documento foi publicado na edição do Diário Oficial do Estado (DOE).

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O Governo considera que o período compreendido entre os meses de abril e agosto de 2024 apresentou baixos índices de precipitação, temperaturas elevadas e baixo percentual de umidade relativa do ar, “circunstâncias evidenciadas pela declaração de situações de emergência por meio do Decreto n° 11.492, de 10 de junho de 2024, e do Decreto n° 11.525, de 29 de julho de 2024”.

Também compreende que “a escassez de chuvas que se estende desde o primeiro semestre de 2024 tende a permanecer durante os próximos meses, com severa diminuição do nível dos rios e aumento dos riscos de incêndios florestais e queimadas urbanas”.

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