Quaest: empate técnico entre Nunes (24%), Boulos (23%) e Marçal (20%) continua

Em relação à pesquisa anterior, Nunes manteve o mesmo número, Boulos oscilou 2 pontos para cima e Marçal, 3 para baixo – ambas as variações estão dentro da margem de erro, que é de 3 pontos para mais ou para menos

Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (18) mostra Ricardo Nunes (MDB) com 24%, Guilherme Boulos (PSOL) com 23% e Pablo Marçal (PRTB) com 20%, em um empate técnico triplo na liderança da disputa pela Prefeitura de São Paulo.

A pesquisa captou a cadeirada de Datena em Marçal no debate da TV Cultura na noite de domingo (15) em dois dos três dias de entrevistas (15 a 17).

Reprodução

Os números indicam que o empate técnico triplo na liderança entre os três candidatos continua. Em relação à pesquisa anterior, Marçal oscilou 3 pontos para baixo (dentro da margem de erro) e Boulos, dois pontos para cima. Nunes manteve o mesmo número.

Veja os números:

A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo SP-00281/2024. O levantamento ouviu 1.200 pessoas entre 15 e 17 de setembro. O nível de confiança é de 95%.

Segundo o diretor da Quaest, Felipe Nunes, a pesquisa mostra uma reversão da tendência de crescimento de Marçal, que nas três pesquisas anteriores havia registrado oscilações positivas (foi de 11% em junho, para 13% em julho, 19% em agosto, 23% em 11 de setembro e 20% agora).

De acordo com ele, se a tendência apresentada nas pesquisas anteriores tivesse continuado, o esperado era que Marçal aparecesse com 26 pontos percentuais, mas ele aparece com 20.

“Essa distância é significativa mostrando que houve, da quarta passada para cá, uma reversão de tendência. A Quaest mostrava o Marçal sempre em crescimento, desta vez essa projeção não se confirma e a gente chega nos 20 pontos.”

Datena reverteu a tendência de queda registrada nas últimas duas pesquisas (tinha 18% em junho, oscilou para 19% em julho e desde então, para baixo – 12% em agosto e 8% em setembro).

Segundo turno

Num eventual segundo turno, Nunes (MDB) venceria tanto Boulos quanto Marçal. Numa disputa entre Boulos e Marçal, a pesquisa indica que o empate técnico entre os dois permanece.

Nunes x Boulos

Nunes oscilou 2 pontos para baixo (dentro da margem de erro) e Boulos, 2 pontos para cima.

  • Nunes (MDB): 46% (era 48%)
  • Boulos (PSOL): 35% (era 33%)
  • Nulo, branco ou não votaria em nenhum: 13% (era 13%)
  • Indecisos: 6% (era 6%)

Nunes x Marçal

Nunes e Marçal oscilaram 3 para baixo cada um, e os que declararam que votariam nulo, branco ou em nenhum, 5 pontos para cima.

  • Nunes (MDB): 47% (era 50%)
  • Marçal (PRTB): 27% (era 30%)
  • Nulo, branco ou não votaria em nenhum: 20% (era 15%)
  • Indecisos: 6% (era 5%)

Boulos x Marçal

Boulos oscilou 2 pontos para cima e Marçal, 3 pontos para baixo.

  • Boulos (PSOL): 42% (era 40%)
  • Marçal (PRTB): 36% (era 39%)
  • Nulo, branco ou não votaria em nenhum: 17% (era 17%)
  • Indecisos: 5% (era 5%)

Espontânea

Na pesquisa espontânea (em que os nomes dos candidatos não são apresentadas aos entrevistados) os números são os seguintes:

  • Boulos (PSOL): 15%
  • Marçal (PRTB): 14%
  • Nunes (MDB): 12%
  • Outros: 6%
  • Indecisos: 49%
  • Branco, nulo ou não vai votar: 4%

Conhecimento e rejeição

Desde a pesquisa anterior, as rejeições de Nunes e Boulos oscilaram para baixo (dentro da margem de erro) 3 e 2 pontos respectivamente. A de Marçal oscilou para cima 4 pontos.

Veja os números

Nunes (MDB)

  • Conhece e votaria: 50% (era 51%)
  • Conhece e não votaria (rejeição): 37% (era 34%)
  • Não conhece: 10% (era 13%)
  • Não sabe, não respondeu: 3% (era 2%)

Boulos (PSOL)

  • Conhece e votaria: 37% (era 35%)
  • Conhece e não votaria: 46% (era 48%)
  • Não conhece: 15% (era 15%)
  • Não sabe, não respondeu: 2% (era 2%)

Marçal (PRTB)

  • Conhece e votaria: 34% (era 36%)
  • Conhece e não votaria: 45% (era 41%)
  • Não conhece: 19% (era 21%)
  • Não sabe, não respondeu: 2% (era 1%)

Decisão de voto

Na análise de decisão do voto, quando o entrevistado é perguntado se a escolha apontada no cenário estimulado é definitiva ou ainda pode mudar, 55% dos eleitores diziam que a escolha de voto já é definitiva na última pesquisa, em 11 de setembro, enquanto 45% diziam que a escolha poderia mudar.

Hoje, 54% dos eleitores de São Paulo dizem que a escolha é definitiva, enquanto 45% dizem que a escolha pode mudar.

Entre eleitores de Ricardo Nunes (MDB), 53% diziam na pesquisa anterior que a escolha de voto era definitiva. Agora, são 51%.

Entre eleitores de Pablo Marçal (PRTB), caiu o percentual dos que estão decididos. Na pesquisa passada, 66% dos eleitores de Marçal diziam que a escolha é definitiva. Agora, são 60%.

Entre eleitores de Guilherme Boulos (PSOL), 63% dos eleitores diziam que a escolha era definitiva na última pesquisa. Agora, 65% dos eleitores do candidato dizem que a escolha de voto é definitiva.

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