O cineasta Guilherme Francisco um dos cineastas de maior prestígio no Estado acaba de concluir seu mais novo filme intitulado “Uma vivência na cultura acreana”. A obra cinematográfica está sendo financiada pelo edital da Lei Paulo Gustavo através da Fundação Elias Mansour (FEM).
“O filme ficção narra a chegada de dois jovens que vem de um outro local desconhecido para conhecer o Acre. Durante dias navegando pelos rios da Amazônia eles finalmente chegam na gameleira e iniciam sua jornada conhecendo nossa culinária, música, linguagem, dança e o nosso folclore. Além disto esse filme muito envolvente e emocionante mostra estes jovens se encantando com os pontos turísticos do Acre e principalmente com a história da Revolução Acreana. Além disso, o filme é livre e pode ser exibido para qualquer idade inclusive nas escolas para auxiliar os professores numa melhor compreensão sobre a história do Acre”, comenta Guilherme.
O curta-metragem ficção começou a ser gravado em junho e pretende ser lançado em novembro deste ano. A direção e produção é de Guilherme Francisco e Adalberto Queiroz e as imagens é de Adriana Pessoa. O elenco é composto por Acrícia Dimanche, Adriana Pessoa, Guilherme Francisco e Elcivandro Araújo.
QUEM É GUILHERME FRANCISCO?
Em 1977, ao assistir ao filme A Luta em Busca do Amor de João Batista (Teixeirinha do Acre) e Adalberto Queiroz, Guilherme Francisco logo percebeu sua paixão pela Sétima Arte. Ao se apresentar para os três cineastas que estavam palestrando já sabia que um dia seria um deles. Em seguida, João Batista, Adalberto Queiroz e Antônio Evangelista convidou o jovem para participar das reuniões do Estúdio Cinematográfico Amador de Jovens Acreanos (ECAJA) e aos 15 anos, Guilherme estreou no filme Gatinhas e Gatões e nunca mais parou de produzir filmes com temáticas variadas.
Em 1980, participou como ator principal do filme Marcas de Laurêncio Lopes ganhador o segundo lugar no Festival de cinema em Brasília. Em seguida, Guilherme começou a produzir seus próprios filmes. Sendo o 1º O Som da Pesada, gravado em Super 8 mm documentário vencedor do Segundo Lugar do Festival Acreano de Cinema. Nos anos 80, realizou cursos de iniciação de técnica de cinema com 150 horas de arte dramática pela escola de artes visuais em São Paulo.
No ano de 1989, realizou sua primeira produção na categoria longa metragem “A Expedição” feita em VHS. Nos anos 90 realizou vários documentários entre eles Criatura de Deus. Em 2005, produziu Quero Contigo Falar, 2006 Retratos da Vida vencedor do 2º lugar do Festival de Cinema Acreano. Em 2018, recebeu moção de aplauso da câmara dos vereadores de Rio Branco Acre que. Reconheceu que o cineasta é o quarto homem do cinema acreano. Assim o cineasta seguiu produzindo filmes como A Rota é por Aqui, Eu nunca serei sua mulher, Fogão de lenha, Tragédia em Sena Madureira, Traumas entre outros.
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