Diante da indefinição de quem vai para o segundo turno em São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSol) e Pablo Marçal (PRTB) têm estratégias afiadas para tentar permanecer na disputa, e as pesquisas que sairão dia a dia. A primeira delas, nesta segunda-feira, é a Quaest, a ser divulgada a cinco dias da eleição.
A Quaest foi às ruas de sexta-feira (27/9) até este domingo (29/9) para avaliar as intenções de voto para a Prefeitura de São Paulo. Foram entrevistados presencialmente 1,8 mil eleitores da capital. Este é o maior número de entrevistados em uma pesquisa da Quaest até o momento — na semana anterior foram ouvidas 1,2 mil pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, e a pesquisa foi encomendada pela TV Globo por R$ 172 mil.
Para Marçal, aparecer numericamente mais confortável nas pesquisas seria fundamental para estimular a perspectiva de que ele pode passar ao segundo turno. Seu candidato preferido na segunda etapa da disputa é Guilherme Boulos.
O mesmo vale para o psolista, que gostaria de ver um encolhimento de Nunes e um crescimento dele próprio, para que saia da tensa faixa que sugere a possibilidade de um segundo turno sem ele, só da direita.
Já Nunes prefere enfrentar Boulos, e gostaria de ver um encolhimento maior de Marçal, que lhe desse segurança de que, mesmo com voto envergonhado não detectado pelas pesquisas, o ex-coach não conseguiria o percentual suficiente para ir ao segundo turno.