“Israel continuará a lutar”, diz Netanyahu em discurso que marca um ano da invasão do Hamas

Premiê reiterou os objetivos de Israel, incluindo dizimar o Hamas e devolver os reféns em Gaza a Israel

“Enquanto o inimigo ameaçar nossa existência e a paz do nosso país, continuaremos a lutar”, disse Netanyahu durante uma cerimônia na cidade israelense de Ofakim. “Enquanto nossos reféns ainda estiverem em Gaza, continuaremos a lutar.”

O primeiro-ministro reiterou os objetivos de guerra de Israel, incluindo dizimar o Hamas, devolver os reféns em Gaza a Israel, trazer de volta para suas casas os israelenses que fugiram do sul e do norte, além de “eliminar qualquer ameaça futura de Gaza a Israel.”

7 de outubro simbolizará para gerações o custo de nosso renascimento, e por gerações demonstrará quão determinados somos e quão forte é nosso espírito”, afirmou Netanyahu.

“Juntos continuaremos a lutar. E juntos, com a ajuda de Deus, venceremos”, acrescentou.]

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu (centro) realiza uma reunião com o Gabinete de Segurança após os ataques de mísseis do Irã contra Israel em Jerusalém Ocidental em 01 de outubro de 2024. O diretor do Mossad David Barnea (D) também participou da reunião • Avi Ohayon (GPO) / Handout/Anadolu via Getty Images

Entenda o conflito na Faixa de Gaza

Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde o ano passado, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.

O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.

Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.

A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.

Após cerca de um ano do conflito, a população israelense saiu às ruas em protestos contra Netanyahu, acusando o premiê de falhar em fazer um acordo de cessar-fogo para os reféns sejam libertados.

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