Rio Branco está entre as capitais mais desiguais, mas consegue superar Porto Velho e Manaus

Curitiba é considerada a capital menos desigual do país. Florianópolis vem em segundo, e Belo Horizonte em terceiro

O Brasil em Mapas, página nacional que faz compilação de dados sobre a situação do Brasil em diversos segmentos, divulgou neste sábado (19) o ranking da Desigualdade entre as Capitais do Brasil, elaborado pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS).

Foto áerea da cidade de Rio Branco. Foto: Marcos Vicentti

“A classificação traz um recorte da desigualdade dos locais menos providos de infraestrutura e serviços, dos que oferecem condições básicas para uma vida digna e decente”, diz o Brasil em Mapas.

 

Ranking da desigualdade de capitais/Foto: Brasil em Mapas

De acordo com os dados, a capital Rio Branco está entre as mais desiguais do Brasil, em 22º lugar, mas não no mesmo cenário da capital vizinha, Porto Velho, que é a pior do país. Também no Norte, ficou melhor posicionada do que Manaus e Belém do Pará, em 23º e 24º, respectivamente.

São 40 indicadores socioeconômicos, dentre eles saúde, educação, segurança pública, renda, saneamento, habitação, pobreza, mobilidade, poluição, infraestrutura urbana, outros, é o que diz o estudo.

Curitiba é considerada a capital menos desigual do país. Florianópolis vem em segundo, e Belo Horizonte em terceiro.

Aqui estão alguns destaques e indicadores do estudo:

População abaixo da linha da pobreza (%)
Melhor indicador – Florianópolis (1% da população), Pior indicador: Salvador (11%)

Desnutrição infantil %:
Melhor: Teresinha (0,44%), Pior: Salvador (4%)

% de nascidos vivos:
Melhor: Florianópolis (5,6%), Pior: Macapá (18%)

Idade média ao morrer:
Melhor: Belo Horizonte/ Porto Alegre (72 anos), Pior: Boa Vista (57 anos)

% Pessoas sem instrução:
Melhor: Florianópolis (13,7%), Pior: Maceió (30,8%)

Razão do rendimento médio real (negros/não negros):
Melhor: Palmas (0,88), Pior: Fortaleza (0,42)

Esgoto sanitário (%):
Melhor: São Paulo (100%) Pior: Porto Velho (5,8%)

Domicílios em favelas (%)
Melhor: Campo Grande (1,4%), Pior: Belém (55%).

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