No bom português, o Santos está com “a faca e o queijo na mão” em seu objetivo de retornar para a elite do futebol brasileiro em 2025. Ao vencer o Ceará na Vila Viva Sorte, por 1 a 0, nesta terça-feira, o Peixe chegou aos 59 pontos em 33 rodadas, manteve a liderança na tabela e garantiu uma distância mínima de sete pontos para o quinto colocado na Série B.
Mesmo com praticamente tudo conspirando a favor, o fim de temporada santista é melancólico. Por mais que vença seus jogos e seja a equipe mais efetiva da Segundona, o Peixe não consegue agradar à torcida com seu futebol burocrático e pobre de ideias.
Prova desse fenômeno é o público de menos de nove mil pessoas na Vila Viva Sorte em um confronto direto por uma vaga na Série A e em um momento decisivo da temporada. A torcida não está satisfeita, o clima no estádio não é nada bom e as críticas são justificáveis.
Há meses, o Santos vem se escorando nas vitórias minguadas em casa para se manter na ponta da Série B. Por mais que tenha passado por cima do Ceará, que segue como forte candidato ao acesso, o contexto foi repetido. Isto é, faltaram variação tática, poder de reação e capacidade para prender a bola na reta final da partida.
O clube e a torcida estão em contagem regressiva para o fim do ano. A classificação está praticamente garantida, resta apenas saber em qual rodada ela será concretizada.
É hora de pensar em 2025, definir o que será feito com Fábio Carille e sua comissão técnica e começar a sondar o mercado em busca de reforços para o ano que vem, que reserva o retorno à Copa do Brasil e muito provavelmente a Série A do Brasileirão.