Neste sábado (26), familiares e amigos se reuniram para a inauguração da Capela Duarte Couto e Mamédio Bittar, localizada no km 40 da fazenda Córrego do Ouro, pertencente ao pecuarista Chiquinho Couto. A cerimônia, marcada por um culto e discursos emocionantes, foi um momento de homenagem e gratidão aos patriarcas das famílias Couto e Bittar, e destacou a ligação histórica dessas famílias com a região.
O senador Marcio Bittar e seu irmão, Mauro Bittar, compartilharam a importância da capela, que honra a memória de seu pai, Mamédio Bittar. Mauro, ao relembrar os tempos em que foi proprietário da fazenda e trabalhou ao lado do irmão na fazenda, destacou a dedicação e o esforço compartilhado na construção e preservação do local. “Estamos aqui na Córrego do Ouro, que foi de minha propriedade. Tô aqui com meu irmão Márcio, que trabalhou aqui nessa propriedade por muitos anos. Muita da área aqui que foi formada, foi ele que fez com as mãos dele”, afirmou Mauro Bittar.
Marcio Bittar também se emocionou ao recordar o legado de seu pai e a importância da fazenda para sua família. “Toda vez que eu venho de Rio Branco pra cá, as coisas da minha vida voltam à memória. Aqui foi uma oportunidade que eu tive de trabalhar mais ainda com meu irmão Mauro. Nós tínhamos uma parceria, e olho aqui onde tem pasto, onde tem abertura, eu caminhei aqui”, disse o senador. Ele expressou sua gratidão ao atual proprietário, Chiquinho Couto, pela homenagem ao seu pai, declarando: “Quero agradecer a você, em nome da minha mãe e das minhas irmãs, que não puderam estar nessa homenagem ao teu pai e ao nosso pai”.
Chiquinho Couto, por sua vez, destacou seu compromisso com as famílias Bittar e Couto ao afirmar que a propriedade permanecerá nas mãos dos descendentes de ambas. “Quero fazer um agradecimento especial ao seu Márcio e seu Mauro, aos senhores que acreditam na nossa família. E quero fazer um compromisso com os senhores, falei ali, mas quero falar novamente: essa propriedade só sai das nossas mãos se for para um dos descendentes de vocês”, disse Chiquinho, ressaltando o valor que dá às suas raízes e à história compartilhada com a família Bittar.
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Além da capela, outras homenagens ao legado de Mamédio Bittar estão em andamento no Acre. Em Rio Branco, o prefeito Tião Bocalom anunciou a construção do viaduto da Avenida Ceará, próximo à Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), que levará o nome de Mamédio Bittar. Márcio Bittar, que direcionou R$ 25 milhões para o projeto, destacou a importância do viaduto para a infraestrutura da capital e para a memória de sua família. “Quando eu era criança, nós morávamos na Isaura Parente, na esquina da Antônio da Rocha Viana. E a saída para Sena Madureira, para a Fazenda Liberdade que ele tanto amava, era por ali”, lembrou o senador.
Outra homenagem é o Parque Mamédio Bittar, que será construído ao longo do Igarapé Chá em Sena Madureira. Com um investimento de R$ 22,3 milhões, financiado por emenda de Márcio Bittar, o parque incluirá infraestrutura moderna, como quadras de esportes, ciclovias, quiosques e áreas de convivência. A obra, que segue o modelo do Canal da Maternidade em Rio Branco, promete ser a maior de infraestrutura urbana na cidade e visa deixar um legado duradouro para a qualidade de vida dos moradores.
Além das famílias Couto e Bittar, a inauguração da Capela Duarte Couto e Mamédio Bittar reuniu amigos, antigos moradores dos ramais próximos, vizinhos da época, além do prefeito Mazinho Serafim, políticos e outras autoridades locais, que prestigiaram o evento e homenagearam o legado das duas famílias na região.
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