O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem chegada prevista para a noite deste domingo (17) no Rio de Janeiro, vindo de Manaus. Em suas últimas semanas no cargo, Biden vem participar, a partir desta segunda (18), da reunião da Cúpula do G20.
A visita do americano começou a ser planejada há quatro meses e se materializou com a chegada de dois aviões em 6 de novembro passado. No interior das aeronaves, estavam suprimentos que lotaram sete caminhões baú.
Entre a carga vinda dos Estados Unidos estão galões de água, comida, um helicóptero, armas e munição. A ideia é não precisar da infraestrutura disponibilizada pelo país.
Se houver uma pane na rede de telefones, por exemplo, a comitiva tem seus próprios telefones, por satélite, e não tem a comunicação interrompida.
O armamento, o fuzil MPX, de calibre 556, ficará à disposição dos integrantes do Serviço Secreto americano que serão os agentes mais próximos ao presidente Biden. Eles estarão na comitiva. Os veículos blindados serão dirigidos pelos agentes dos Estados Unidos.
No momento em que a comitiva com Biden passar pela Linha Vermelha, a segurança na via, que teve o policiamento reforçado por policiais militares nos últimos dias, receberá o reforço de militares do Exército.
O helicóptero americano, trazido no início do mês, acompanhará o deslocamento.
Em campo, agentes do FBI, a polícia federal americana, e da CIA (serviço de inteligência) participaram de levantamentos e análise de risco sobre a visita.
Segundo informações, a NSA (Agência de Segurança Nacional) vasculha a internet auxiliando o trabalho do Setor de Guerra Cibernética, do Exército, e a Polícia Federal para evitar possíveis ações contra o presidente americano.
Junto à escolta americana haverá batedores da Polícia Rodoviária Federal. Um policial federal foi destacado para estar na segurança aproximada do presidente americano junto com o Serviço Secreto.