O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, encerrou sua passagem por Manaus com um discurso no Museu da Amazônia (MUSA), onde homenageou Chico Mendes, seringueiro e ambientalista assassinado em 1988. Mendes, natural de Xapuri, no Acre, foi lembrado como um dos maiores símbolos da luta ambiental, com impacto que transcendeu fronteiras.
Biden, na época do assassinato de Chico Mendes, ainda era senador. O presidente reconheceu o peso da causa ambiental na formação de sua visão política e destacou o papel do ativista como um símbolo de resistência e inspiração global.
Durante o evento, Biden anunciou uma doação adicional de 50 milhões de dólares para o Fundo Amazônia e declarou apoio ao novo Fundo das Florestas Tropicais, idealizado pelo governo Lula.
Segundo ele, essas iniciativas representam um marco na cooperação internacional para conservação, unindo esforços governamentais e privados.
No discurso, o presidente também abordou os desafios enfrentados durante administrações anteriores nos EUA, fazendo críticas veladas ao governo de Donald Trump e defendendo que a transição para energias limpas é um caminho sem volta para o mundo.
Após o evento, Biden embarcou para o Rio de Janeiro, onde participará da cúpula do G-20, com foco em medidas globais de sustentabilidade e cooperação ambiental.