Implantação de cemitérios verticais será apresentado para prefeituras do Acre pelo MP

Modelo deve seguir conforme o de Memorial Parque Itapevi, localizado em Itapevi (SP)

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural e Habitação e Urbanismo realizou, na última semana uma visita técnica ao Memorial Parque Itapevi, em Itapevi (SP), com o objetivo de conhecer soluções inovadoras para o licenciamento e gestão de cemitérios no Acre.

Implantação de cemitérios verticais será apresentado para prefeituras do Acre pelo MP. Foto: Reprodução

A comitiva foi composta pela assessora técnica do Caop, Nésia Moreno, pelo engenheiro civil do Núcleo de Apoio Técnico (NAT), Edgar de Oliveira Neto, e por técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), de Osasco.

O Memorial Parque Itapevi é referência nacional como o primeiro cemitério público vertical e 100% biosseguro do Brasil, com estrutura que combina práticas de gestão sustentável e tecnologia de ponta. Durante a visita, os integrantes puderam conhecer as instalações, acompanhar os processos operacionais e compreender o protocolo de licenciamento adotado no município.

Entre os diferenciais do cemitério de Itapevi está o uso de tecnologias que garantem segurança ambiental ao tratar os gases resultantes da decomposição humana. O sistema utiliza lóculos hermeticamente fechados, permitindo que os gases sejam liberados sem causar poluição ao ar, solo ou lençol freático.

A estrutura é feita de materiais sustentáveis, como fibra de coco, bagaço de cana-de-açúcar e resina de garrafas PET, e possibilita uma otimização de espaço significativa, um túmulo convencional equivale a sete sepulturas verticais, além de reduzir o tempo médio para sepultamento.

Segundo o MPAC, a visita resultará na elaboração de um relatório técnico para os promotores que atuam na área, bem como a experiência será apresentada aos prefeitos dos municípios acreanos.

Além disso, a equipe da instituição também se reuniu com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo para tratar da situação dos lixões e conhecer quais alternativas o Estado utilizou para erradicação dos lixões.

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