Nova presidente da Fundhacre quer ampliar consultas, leitos de UTI e mais; conheça

A nova Diretora da Fundhacre possui vasta experiência em gestão pública

Soron Angélica Steiner é gaúcha, tem 34 anos e mora no Acre desde 2013, quando prestou concurso para a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). Ela assumiu o desafio de gerenciar a Fundação Hospitalar no dia 1º de novembro, quando saiu a nomeação oficial.

“Faz pouco mais de um mês, mas foram 36 dias bastante intensos, onde me debrucei sobre o máximo de áreas possíveis, na Fundhacre, para dar uma resposta rápida àquilo que a população necessita”, disse Soron.

Soron Angélica Steiner, nova presidente da Fundhacre, assumindo o desafio de melhorar a saúde pública no Acre desde novembro de 2024/Foto: Reprodução

A nova Diretora da Fundhacre possui vasta experiência em gestão pública, onde podemos destacar a gerência de Assistência do CER III, coordenadora da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência e Diretora de Regulação da Sesacre. Soron Angélica também é docente e coordenadora do curso de Fonoaudiologia do Centro Universitário Uninorte. É Fonoaudióloga de formação.

Questionada sobre como recebeu o convite para ser Presidente da Fundação, e o que a levou a aceitar o desafio, Soron disse se sentir honrada, mas sabe bem do tamanho de suas responsabilidades.

Com vasta experiência em gestão pública, Soron lidera a Fundhacre com foco na modernização dos serviços de saúde e no fortalecimento do SUS no estado/Foto: Reprodução

“Recebi esta missão com muita honra e responsabilidade. São muitos anos dedicados à área da saúde e, na função de presidente da Fundhacre, meu objetivo é auxiliar ainda mais a população que depende do SUS. Sempre agradeço ao governador Gladson Cameli e ao secretário Pedro Pascoal pela confiança, e sei que juntos, conseguiremos avançar ainda mais na saúde do nosso estado.”

A nova Presidente destacou o apoio e disse ter “um time muito competente e dedicado, conquistamos algumas melhorias consideráveis neste período”.

Soron tem projetos focados no atendimento à população/Foto: Reprodução

Entre as melhorias, podemos destacar: ampliação da oferta de consultas; melhoria no fluxo de atendimento ambulatorial; ampliação da capacidade de leitos de UTI; retorno do transplante renal e habilitação de novas modalidades de transplante, como o transplante de tecido ósseo que está em tramitação no Ministério da Saúde; reorganização do Serviço de Nefrologia; ativação da Oficina Ortopédica Itinerante, que realizou 60 atendimentos nesta quinta, sexta e sábado, em Brasiléia.

De olho em 2025, Soron Angélica disse que tem muitos projetos e enfatizou alguns: modernização dos equipamentos e materiais utilizados nas cirurgias eletivas; habilitação de novos serviços especializados, como ostomias, e a unidade de cuidados paliativos; melhorias na estrutura para ofertar um serviço de melhor qualidade aos usuários e aos servidores; implantação do prontuário eletrônico como parte do processo de informatização da Fundhacre; ampliação e adequação do espaço físico e serviços da Oficina Ortopédica fixa em Rio Branco; e ampliação da capacidade de leitos clínicos e de UTI.

Ao ser questionada sobre possíveis pretensões políticas, ela foi enfática:

“Não. Estou totalmente focada na missão de conduzir a Fundhacre em busca de melhorar a saúde da nossa população.”

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