Não sei de quem foi a ideia. A única coisa que sei é que, faltando dois anos para as eleições de governador, o nome de Jessica Sales (MDB-AC) virou a cereja do bolo para as disputas, sendo cobiçada e tietada publicamente pelos dois nomes postos: Mailza Assis (Progressistas-AC) e Alan Rick (UNIÃO-AC).
Jessica foi vista, aliás, visitando pessoas ligadas aos dois candidatos. Quando foi, por exemplo, vista no escritório da prefeita Rosana Gomes, do Quinari. Visitou também outras pessoas e tentou se cacifar para comandar o MDB. Seu pai se tornou o atual presidente.
Coincidência ou não, Vagner diz aos quatro cantos que o partido está disposto a conversar sobre esse assunto. E em Brasília, tem gente que não desistiu de sentar na cadeira de presidente. Quais as reviravoltas que essa novela promete?
NOSSO RUMO — Depois de finalmente ficar do lado dos candidatos — as verdadeiras vítimas da situação do concurso da educação — o secretário Aberson Carvalho travou guerra contra a Nosso Rumo. Que só tem rumo no nome. A saber quem ganha a guerra, até porque ninguém sabe de onde surgiu a problemática instituição.
CASCA DE BANANA — E, se não bobear, Aberson pode escorregar em uma nova casca de banana. Sua sogra, vereadora Elzinha Mendonça, se viabiliza nos bastidores para a Mesa Diretora. Apesar de ser do PP, ter ligações com o Palácio, só recebeu apoio de parlamentares ditos oposicionistas ou independentes. O que gerou orelhas em pé do Palácio à sede da prefeitura. Que situação…
GERLEN DINIZ — Não deixem de fora dos cenários à disputa de 2026 o próximo prefeito de Sena Madureira, Gerlen Diniz. Não tenho dúvidas de que vai tentar transferir seus votos e eleger alguém para a Câmara Federal. Na última eleição, levou o irmão Gene à Aleac.
FORTE — E não deixem também seu principal rival, o impetuoso Mazinho Serafim. Que, mesmo perdendo a eleição, continua forte.
RESPEITO E LISURA — Esse concurso histórico da educação é um sonho do governador Gladson Cameli. E do povo do Acre. Que tratem isso, pois, com muito respeito e lisura.
JOABE LIRA — No jogo da Mesa Diretora, o nome que mais desponta é o de Joabe Lira. Não há outro nome mais forte que ele. Pelo menos até aqui.
UM DO LADINHO DO OUTRO — Das cenas mais emblemáticas da audiência pública desta segunda-feira (9) na Aleac, a mais comentada delas foi uma dupla… inusitada: Michelle Melo e Jonatan Donadoni. Ficaram um ao lado do outro para discutir o orçamento estadual.
SUICÍDIO POLÍTICO — As projeções para 2026 não serão batidas por uma força, mas várias. E os nomes que farão parte das grandes alianças não são discutidos apenas no âmbito de uma legenda, mas de várias. Digo isso porque se alguém quer ser vitorioso, principalmente em se tratando de cargos majoritários, ser candidato solo é atestado de suicídio político.
PRÓXIMO DA DERROTA — O senador Márcio Bittar (UNIÃO-AC) sempre foi criticado quando falava da polarização nas últimas eleições; as urnas foram lá e provaram que ele estava certo. Mesmo com nomes bons e fortes se mostrando como opções alternativas, Portanto, quem não tiver ancorado em uma aliança forte, que saiba: está mais próximo da derrota que da vitória.
DOIS CANDIDATOS FORTES — Portanto, anotem: se tudo for como já está sendo, existirão dois candidatos fortes ao governo. Um pela direita, apoiado pelos grandes líderes desse mote — Gladson, Bittar, Bocalom e cia — e pelo Palácio. E outro pela esquerda, apoiado pelos líderes locais e o presidente Lula.
BATE-REBATE
– Atenção, Procon: tem academia prometendo funcionamento 24h sem cumprir (…)
– (…) Pode isso, Arnaldo?
– Uma informação como essa é categórica, não cabe asteriscos: ou funciona 24h ou não.
– Quando o ex-presidente Bolsonaro afirma que é o Plano A, B e C para a disputa, isso é uma coisa (…)
– (…) Agora, quando afirma isso tendo o próprio filho como um provável candidato, isso é outra coisa!
– Muitos políticos se preocuparam com a eleição de conselheiro tutelar apenas para garantir uma vaga de vereador (…)
– (…) Conselheiro tutelar é algo muito sério.
– Prefeitos que usaram e abusaram das emendas PIX estão de cabelos em pé (…)
– (…) Um deles, em Brasília, foi tirar “dúvidas” e acabou assinando atestado de culpa (…)
– (…) Cuidado! O muro é baixo.