Rodrigo Constantino: saiba quais são os sintomas de câncer na língua

Comunicador Rodrigo Constantino revelou que está lutando contra um câncer de boca que teria começado na língua

O comunicador conservador Rodrigo Constantino revelou em uma live na sexta-feira (13/12) que está com câncer de boca e que seus sintomas teriam começado na língua.

“Eu estou com 90% a 95%… diagnóstico já, falta só uma biópsia. É, ao que tudo indica, câncer. Vamos usar a palavra. Tumor maligno. Câncer. A princípio, com origem na língua, isso ainda vai ser confirmado”, afirmou o influenciador da direita.

O tumor de língua é um dos subtipos de câncer de boca – que é o quinto tipo de tumor mais frequente em homens no Brasil e também pode aparecer no lábio e na cavidade oral.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são diagnosticados, por ano, aproximadamente 15 mil casos de câncer de boca no Brasil e, em média, 6 mil pessoas morrem da doença.

“Os principais fatores de risco para o câncer de boca incluem o tabagismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, exposição excessiva ao sol sem proteção, má higiene oral e a infecção pelo vírus HPV. A genética também pode influenciar, especialmente em famílias com histórico de pacientes jovens diagnosticados com câncer de boca”, explica a oncologista Eliana Araújo, coordenadora de oncologia do Hospital Amhemed, em Sorocaba (SP).

O câncer na língua

No caso da língua, o câncer de boca costuma se manifestar nas bordas do órgão, com a formação de manchas esbranquiçadas ou avermelhadas. O paciente também sente uma sensação de desconforto ao engolir e percebe uma série de sangramentos aparentemente sem motivo.

O tumor costuma ter altas chances de cura se for diagnosticado em estágios iniciais, mas frequentemente só é identificado quando aparecem sintomas mais graves, como dor ao engolir e dificuldade de movimentar a língua – nesse momento, as chances de cura caem de 95% para 45%.

A principal forma de se prevenir é evitar os hábitos que aumentam o risco e fazer visitas frequentes ao dentista. “É preciso ir anualmente, no mínimo, ao dentista para que ele possa enxergar os sinais iniciais do tumor. Em casos mais simples, somente a remoção das lesões já costuma solucionar o problema, porém, em situações complexas, o paciente pode precisar também passar por sessões de radioterapia”, conclui o cirurgião-dentista Sergio Lago, da S.I.N. Implant System, de São Paulo.

 

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