Com o objetivo de conscientizar sobre os perigos da rede elétrica, a Energisa Acre promove um Workshop de Segurança direcionado ao Corpo de Bombeiros Militar, a Defesa Civil Municipal e a Defesa Civil Estadual. O evento foi realizado na quarta-feira, 18, e terá um segundo encontro na sexta-feira, 20, a partir das 8h, na sede da Concessionária de energia.
Além de fortalecer a parceria entre as instituições, o encontro tem como objetivo compartilhar conhecimentos e orientar sobre os procedimentos adequados em ocorrências envolvendo a rede elétrica, garantindo a segurança das equipes e da sociedade. Dezenas de oficiais participam do evento.
A coordenadora de Segurança da Energisa, Gabriella Mendes, reforçou a necessidade das ações conjuntas com outros órgãos e a missão de evitar acidentes na comunidade.
“Nosso maior desafio é conscientizar as pessoas, por isso seguimos promovendo ações educativas. A realização do Workshop é uma dessas iniciativas de prevenção e cuidado durante os atendimentos a ocorrências realizadas por órgãos de resgate. Vamos orientar como agir em situações de risco para a comunidade e para esses profissionais que atuam nas ocorrências, seja na proximidade da rede elétrica, com fios partidos ou em incêndios próximos à rede elétrica”, ressaltou Gabriella.
O Capitão Neto, do Corpo de Bombeiros Militar, destacou a importância de prevenir acidentes, especialmente em situações de desastres naturais.
“Sabemos que em épocas de inundações, enxurradas ou qualquer evento dessa natureza, acabam ocorrendo acidentes com a população. É justamente esses acidentes que estamos tentando evitar neste momento, para atender a população da melhor maneira possível. Aqui estamos compartilhando o conhecimento da Energisa conosco e nós com eles, visando aperfeiçoar os planos de ação, incluindo o de contingência”, finalizou Neto.
O coordenador do Centro de Operação Integrado (COI), Rodolfo Maciel, explicou os planos de contingência da empresa.
“Nós temos planos de contingência estruturados para três situações. No primeiro trimestre do ano, focamos nas alagações, que é o período mais crítico, pois precisamos desligar o fornecimento para evitar choques elétricos, e agimos sempre com o apoio do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil. Depois, enfrentamos o período de calor intenso e queimadas, que ocorre do meio do ano até o final de setembro. E, no fim do ano, lidamos com a chamada tempestades de final de ano, caracterizadas por maior carga atmosférica e ventos fortes”, explicou o coordenador.