A advogada Lunara Nogueira, de 30 anos, quase foi prejudicada no último concurso da Polícia Penal do Acre por conta de um resultado incorreto em um exame toxicológico, que apontava que ela teria usado cocaína – o que foi desmentido na contraprova.
Após o primeiro resultado – que deixou Lunara impressionada e com medo de ser prejudicada –, a empresa responsável pelo procedimento teve que refazer o exame (que faz parte de uma das etapas do concurso). A contraprova deu negativo para o uso de substâncias ilícitas.
“Fiquei assustada quando vi o resultado porque nunca usei nenhum tipo de substância ilícita, inclusive cocaína. Além do susto, fiquei com medo de ser prejudicada no concurso por conta de um resultado errado. Pedi para refazer o exame e, em menos de sete dias, consegui o resultado da contraprova, que deu negativo para uso de substâncias ilícitas”, afirmou à reportagem do ContilNet.
Nogueira preferiu não expor o nome do laboratório para evitar problemas. No entanto, acionou a Justiça, que condenou a empresa a pagar R$ 5 mil em danos morais à acreana.
“Isso afetou diretamente minha imagem e reputação. Por isso, entrei na Justiça para garantir meu direito”, destacou a jovem.
Apesar da situação, Lunara não foi prejudicada nas demais etapas do concurso porque conseguiu apresentar a contraprova a tempo.
A decisão da justiça foi homologada ainda nesta quarta-feira (8) e deve sair no Diário Oficial do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) nos próximos dias.