O gesto de Bittar
Não é de hoje que o ex-deputado Marcio Bittar (PSDB) diz que poderia disponibilizar seu nome para ajudar a unir a oposição do Acre. Bittar fez o gesto dizendo que pode aceitar ser vice de Eliane Sinhasique (PMDB). Agora, vai depender do Major Rocha, que vinha costurando uma aliança com o PR de Antônia Lúcia para lançar o vereador Raimundo Vaz como vice.
Rivotril para acalmar
Quem estava na prefeitura de Rio Branco na manhã desta segunda-feira conta que a correria foi grande com essa possibilidade de Marcio Bittar vir a ser o vice de Sinhasique. Dizem que mandaram comprar até uma caixa de Rivotril.
Prego batido
O empresário Manoel Prete deve ser o nome apresentado pela oposição para disputar a prefeitura de Brasileia. Vários partidos de oposição se reuniram neste domingo (17) para referendar o de nome Prete. O pego está atido, falta virar a ponta.
O voo do tucano
Ser indicado um dos 12 vice-líderes do governo Michel Temer na Câmara é um indiscutível sinal de prestígio do tucano Major Rocha. Isso também pode ser muito útil ao Acre, já que este cargo aproxima o deputado acreano do poder central e aumentam suas chances de ajudar o Estado.
Contradições do tucano
Difícil entender é por que o deputado Major Rocha pode assumir um cargo de vice-líder do governo Temer, pois aqui no Acre ele anuncia que o PSDB não quer ter a responsabilidade de ocupar nenhum cargo federal do mesmo governo que ele agora representa.
Dois pesos e duas medidas
Das duas uma: ou o PSDB não tem em seus quadros as pessoas preparadas para assumir a direção de órgãos importantes como INCRA e IBAMA, ou a decisão de não ocupar cargos federais serve pra todos, menos para ele próprio.
As voltas que a vida dá
O “pecado” que muita gente do PSDB cometeu para ser chutado fora do ninho tucano foi ter apoiado a candidato de outra legenda para federal ao invés de Rocha. E pensar que agora o PSDB vai apoiar, em Rio Branco, o candidato Raimundo Vaz, do PR da dita ex-deputada Antônia Lúcia, que traiu o candidato a governador do PSDB no segundo turno.
A quem interessa?
Em 2012, Fernando Melo saiu candidato a prefeito e dividiu a oposição em Rio Branco. Tem quem afirme que tal candidatura tinha o dedo do PT no meio. O certo é que Bocalom acabou perdendo a eleição e pouco tempo depois Fernando Melo voltou para o governo e recebeu um cargo.
Dedo
Pois é, dizem que dessa vez o dedo do governo está exatamente no candidato Raimundo Vaz, que seria o Fernando Melo da vez. Será?
Bocalom ainda acreditava
Até sexta-feira (15) Bocalom acreditava que algo pudesse acontecer e PR, PSDB e mais uma meia dúzia de partidos o apoiariam para prefeito. A ilusão acabou com o anúncio público desta aliança apoiando Henrique Afonso, em Cruzeiro do Sul, e Raimundo Vaz, em Rio Branco.
O caminho de Bocalom
Para Bocalom, que se diz traído e enganado pelo deputado Rocha e pela Antônia Lúcia, resta o caminho da resignação e, mesmo não sendo o cabeça da chapa, apoiar Raimundo Vaz ou bater assas e se aliar ao PMDB de Eliane Sinhasique.
O renascimento do DEM
Há pouco tempo, O DEM era apenas o filho do antigo PFL que estava com seus dias contados. Agora tem o prefeito mais bem avaliado do país, ACM Neto de Salvador, o senador Ronaldo Caiado passa a ser opção para disputar a presidência do país e deputado Rodrigo Maia se elege presidente da Câmara, o que na prática também significa ser o vice-presidente da República. Nada mal para quem era anunciado como perto do fim.
Sucateamento
O tesoureiro do Sintesac, Adailton Cruz, esteve recentemente no Juruá e voltou impressionado com a situação dos hospitais públicos da região. Falta tudo, de médicos até equipamentos de primeira necessidade.
Nem seringa tem
Em Feijó, um dos membros da equipe do Sintesac precisou de atendimento médico, mas no hospital não havia nenhuma seringa para ministrar uma injeção. O fato foi presenciado por Adailton Cruz e os colaboradores Jean Marcos Lunier e Eronilda Freire.
Preocupante
A situação dos profissionais de saúde, segundo Adaílton, também é preocupante. As perdas salarias vêm prejudicando a categoria já há alguns anos e o governo do Estado se finge de morto para evitar qualquer movimento que trate sobre aumento de salário.
Todo cuidado é pouco
Os trabalhadores em educação do Acre devem estar atentos às manobras que o governo estadual vem fazendo para eleger a nova diretoria do Sinteac. Ou seja: o governo quer eleger uma diretoria pelega, que siga com as rédeas nas mãos das orientações do Carioca Nepomuceno e outros que fazem parte da tropa de choque de Tião Viana.
Vampiros e raposas
Eleger uma diretoria umbilicalmente ligada ao governo do estado é a mesma coisa que os trabalhadores em educação botarem uma raposa para cuidar de um galinheiro. Ou um vampiro para tomar conta de um banco de sangue.
Conta outra, Leo
O deputado Leo Brito (PT) disse que enquanto as obras da BR-364 estiveram sob responsabilidade do governo do Estado a estrada nunca fechou. Nunca fechou, mas também nunca foi concluída a sua pavimentação. As obras feitas pelas empresas contratadas pelo governo do PT derretiam após qualquer chuva.
Boa memória
Quem tem boa memória lembra que depois de várias tentativas frustradas de pavimentação do trecho entre Sena Madureira a Cruzeiro do Sul foi que o governo do PT do Acre entregou a obra para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) que, na época, era comandada pelo PT nacional.
É muita fofoca
A fofocaiada se intensifica nestes últimos meses antes da eleição. O interessante é ver gente que jura de pés juntos ser oposição, mas que trabalha para ajudar na reeleição do prefeito Marcus Alexandre (PT).
Esperando o que?
As lideranças do PMDB regional pecam muito em não procurar resolver o mais rápido possível as pendengas em Feijó e Tarauacá. Pelé Campos, maior liderança do partido no Envira, é um político tranquilo e inteligente o bastante para perceber que saindo dividido com Kieffer Roberto a derrota é quase certa. Já o Mirabor, que tem as mesmas qualidades, também poderia ser lembrado disso.
Quarteto
Com a saída de Charlene Lima, a eleição em Sena Madureira este ano terá quatro candidatos ao cargo de chefe do executivo: Toinha Vieira (PSDB), Mano Rufino (PSB), Mazinho Serafim (PMDB) e Carlos Vale (DEM).
Em busca de um parceiro
Depois do traumático rompimento com Charlene Lima, o deputado Nelson Sales estaria tentando convencer o deputado Ghelen Diniz (PP) seguir junto no mesmo barco. Quem não gostou nada dessa história foi o empresário Mazinho Serafim (PMDB), que está em Rondônia e chega na próxima terça-feira.
Vai conseguir?
Mas Ghelen confirmou à coluna que de fato estaria conversando com Nelson Sales e esperando Mazinho Serafim para tentar formar uma aliança.