A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) e diretora da Central Única dos Trabalhadores no Acre (CUT/AC), professora Rosana Nascimento, comemorou o recuo do governo federal e a retirada dos itens do Projeto de Lei Complementar (PLP) 257, que renegocia as dívidas dos Estados. A lei aprovada na Câmara Federal excluiu o pacote de maldades do governo Temer, dentre as quais o congelamento das carreiras dos servidores públicos.
Rosana destacou que a ação rápida das entidades sindicais e a manifestação do conjunto dos servidores foram a principal ação para barrar a lei. “Este é o tipo de ação que um sindicato tem de promover, ou seja, enfrentar os patrões, não importando a cor partidária dele. Precisamos lembrar que este projeto começou ainda com a presidente Dilma, do PT, e avançou com Temer, do PMDB”, destacou.
A sindicalista reforçou as ações deste tipo, pois com os sindicatos atuando de forma independente, sem paixões e focados na luta em prol dos direitos dos trabalhadores é que vão garantir o conjunto de direitos e os avanços para as diversas categorias de trabalhadores.
“Entendemos que essa independência de partidos e ideologias é a principal vantagem nas lutas sindicais, pois permite enfrentar os patrões e obter os direitos devidos”, argumentou.
No caso específico do PLP 257, Rosana disse que o governo federal pretendia excluir os aumentos e reposições salariais, impedindo os PCCRs e até mesmo as contratações de novos servidores.
“A nosso função, enquanto presidente de central sindical [CUT] ou líder de sindicato [Sinteac], é exatamente buscar os planos de carreira e as condições de ideais de trabalho para nossa categoria. Servidor feliz e com condições dignas de vida presta melhores serviço para a comunidade. E com isso todos ganhamos. Derrotar o PLP 257 foi uma vitória de todos nós”, finalizou.