Perícia não detecta resíduos de chumbo nas mãos do acusado de efetuar disparo contra PM

O cabo Alexandro Aparecido /Foto: Reprodução

O cabo Alexandro Aparecido /Foto: Reprodução

O laudo do exame residuográfico realizado no acusado de matar um cabo da Polícia Militar durante uma abordagem não detectou presença de pólvora ou resíduo de chumbo nas mãos ou no corpo de Kennedy Magalhães. O laudo foi assinado pelo perito criminal Airton Ferreira de Castela.

O resultado pode ajudar na defesa do acusado, que trabalha com a hipótese que o disparo não tenha sido efetuado por ele e sim pelo policial. Entretanto, O material para a conclusão do laudo foi coletado 24 horas após o crime.

Na última terça-feira (6), o delegado Carlos Bayma, responsável pelo caso, disse que o inquérito foi finalizado, o Ministério Público ofereceu a denúncia contra Kennedy Magalhães e a Justiça acreana aceitou, agora o acusado virou réu e deve ir a júri popular.

Para Bayma, não há dúvidas da culpabilidade do acusado, já que todas as testemunhas afirmaram ter visto Kennedy puxar a arma do militar do coldre do colete e efetuar o disparo.

“A denúncia foi acatada pela Justiça e aguardamos agora o júri popular, eu ouvi oito testemunhas oculares e todas disseram a mesma coisa em depoimento. Alguns dos resultados da perícia também já foram enviados ao Ministério Público e outros ainda estou aguardando o resultado para enviar. Nós não temos dúvida de que o acusado tomou a arma do policial e atirou”, disse Bayma.

Entenda o caso

O cabo da PM Alexandro Aparecido dos Santos, de 36 anos, foi morto durante uma abordagem policial na manhã do dia 15 de agosto. O fato aconteceu na Rua Nauas, no loteamento Novo Horizonte. Ele foi encaminhado ao Pronto Socorro do Huerb, mas não resistiu. O cabo morreu a caminho do hospital.

Kennedy Magalhães e o comparsa foram presos no mesmo dia e durante a audiência de custódia tiveram suas prisões mantidas.

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