De acordo com as investigações, o desvio do dinheiro era realizado por meio de uma organização sociaç que mantinha contratos com a Secretaria de Saúde. A PF afirma que os recursos desviados eram aplicados na compra de mansões e aeronaves. Sete pessoas foram presas.
A PF afirma que nos últimos dois anos o governo do Amazonas repassou R$ 220 milhões, o que representa 25% do total do Fundo Estadual de Saúde. A concentração de recursos do Fundo Estadual de Saúde no Instituto Novos Caminhos foi o que chamou a atenção da polícia.
Por se tratar de uma organização social, o instituto obtinha facilidade nos processos licitatórios, conseguindo eliminar fases burocráticas. O instituto era responsável pelo gerenciamento de algumas unidades de saúde no Amazonas, incluindo a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Campo Sales, em Manaus, uma UPA do município de Tabatinga e um centro de reabilitação para dependentes químicos em Rio Preto da Erva.
As investigações apontam que os desvios se davam ao o Instituto Novos Caminhos fazer subcontratações de outras três empresas. A polícia constatou que a sede do instituto funcionava numa destas empresas contratadas.
Com o desvio, a quadrilha ostentava uma vida luxuosa em mansões nas áreas nobres de Manaus, compra de carros de luxo, um avião a jato e um helicóptero Entre os presos está a diretora do Fundo Estadual de Saúde do Amazonas.