Prefeitos Rivelino Mota e Roney Firmino, presos pela PF, irão concorrer à reeleição atrás das grades

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Prefeitos presos durante “Operação Labor” continuam presos /Foto: Reprodução

Os prefeitos dos municípios de Plácido de Castro e Santa Rosa do Purus, Roney Firmino e Rivelino Mota (ambos do PR), vão concorrer à reeleição atrás das grades. Os dois prefeitos estão acusados de esquema fraudulento em licitações públicas e foram presos na ‘Operação Labor”, desencadeada pela Policia Federal no último dia 12.

Em Plácido de Castro, os demais partidos da Coligação “Plácido em Boas Mãos” não se manifestaram publicamente após o episódio sobre quais providências tomaram a respeito do registro de candidatura de Roney. Os advogados contratados pelo prefeito preso tiveram habeas corpus negado nas duas instâncias da Justiça Estadual.

Em Santa Rosa do Purus não foi diferente. O índio Edileuso Kaxinawá continuou fazendo a campanha da coligação “A Reconstrução Continua”.

As investigações apontaram que havia uma espécie de “simulação de concorrência”. Assim, apenas empresas marcadas ganhariam os processos licitatórios. Ao menos quatro empresas participavam diretamente do esquema ilegal. Em média, o grupo pode ter movimentado, criminosamente, a quantia de R$ 12 milhões.

De acordo com o apurado pelas investigações, quando encerravam as atividades, as empresas deixavam milhões em dívidas trabalhistas, pois, além de fraudar os processos, cancelavam os contratos com o poder público, tudo no intuito de não ter os saldos a receber bloqueados pela Justiça. Os trabalhadores eram vítimas indiretas do esquema.

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