O suposto atraso no pagamento de fornecedores e corte em cargos comissionados, anunciado pelo Governo do Estado, caso confirmado, deve desacelerar as vendas de final de ano no comércio local, mas em nenhuma medida tão drástica. A expectativa é da superintendência da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio/AC), divulgada na última terça-feira, 15, em um jornal televisivo local.
De acordo com o superintendente da instituição, Aurélio Cruz, o que segura o comércio local ainda é o pagamento do governo, que vem se mantendo em dia. “O não pagamento do 13º vai dar uma desacelerada. Em contrapartida não é tão drástico. O Acre é um dos estados que têm o superávit primário”, destaca.
Cruz ainda destaca que a crise é motivada pela falta de confiança, que acaba criando ciclo vicioso. “Mas o grau de confiança do comerciante vem melhorando nos últimos dois meses”.
Apesar de o porta-voz do governo ter anunciado acreditar que nenhum estado brasileiro poderia ter condições de anunciar que tem o 13º garantido, o superintendente da Fecomércio/AC diz que o Acre ainda está respirando e que neste momento as pessoas precisam resgatar a confiança.