Muitos ainda devem lembrar da ‘grávida de Taubaté’, aquela professora que ficou famosa na TV e na internet ao afirmar que estava grávida de quadrigêmeos, mas foi desmascarada pela apresentadora Cris Flores, da Rede Record.
Uma farsa digna de grávida de Taubaté aconteceu também no meio universitário, só que desta vez bem aqui, na Universidade Federal do Acre.
O caso aconteceu na Ufac, quando a “discente” Cláudia Matos alegou ser caloura de Medicina. No entanto, após descobrirem que não existe sequer matrícula dela, o caso repercutiu nas redes socais como “a acadêmica de medicina de Taubaté versão Acre”.
Mas afinal de contas, quem é Cláudia Matos? Seria mesmo esse seu verdadeiro nome? Tudo o que os internautas sabem é que ela é empreendedora, palestrante, já cursou Física, Enfermagem e agora seria caloura de Medicina.
Além disso a suposta falsa acadêmica, teria cursado também de forma irregular, o curso de enfermagem até o quinto período. O caso foi descoberto quando a acadêmica Jéssica Nascimento, percebeu que a sua matrícula havia sido alterada e que “Claudinha” a usava para tudo que ia fazer na Ufac.
“[…] Acabei de saber pela outra turma que ela usava minha matrícula para tudo que ia fazer na Ufac. Sinceramente não sei como a coordenação permitiu que isso continuasse por tanto tempo, não sei se ela chegou a fazer provas, as meninas falaram que ela quase não aparecia na aula”, postou a acadêmica que teve sua matriculada alterada.
Após o caso estourar no meio acadêmico de Medicina na Ufac, até memes já foram feitos pelos alunos e publicados nas redes sociais.
Na página de entretenimento “Spotted: Ufac 2.0”, um internauta também fez uma postagem ironizando o caso da falsa estudante de Medicina.
O outro lado
De acordo com a assessoria de comunicação da Ufac, Cláudia Matos nunca foi aluna da universidade e que até o presente momento não se tem nenhum registro na ouvidoria de nenhuma denúncia sobre o caso que repercute nas redes sociais.
“Não existe nenhuma denúncia na Ufac dizendo que essa garota tem frequentado às aulas, então a gente não tem como se pronunciar em algo que a gente não sabe. O que se sabe é que foram para as redes sociais relatar algo que não tem nada registrado na universidade. Não temos como nos manifestar em algo que está na internet, sendo que não existe a denúncia institucional, para que a gente possa apurar e fazer uma sindicância, precisa que exista essa denúncia. Até onde sabemos essa menina não possui matrícula institucional e nem irregular na Universidade Federal do Acre”, esclareceu a assessoria.
