Jornalista fala sobre sua coleção de mais de 1500 exemplares de quadrinhos

O jornalista Leandro Chaves e sua coleação de HQ’s/Foto: arquivo pessoal.

O jornalista Leandro Chaves, de 29 anos, ainda não sabia nem ler quando já gostava das revistas de histórias em quadrinhos (HQ’s). Sua mãe, Alderlene Chaves, mesmo sem saber que um dia o filho se tornaria um colecionador de HQ’s, foi a grande incentivadora. Atualmente ele coleciona cerca de 1.500 edições e conta à reportagem da ContilNet como começou essa paixão por colecionar revistas em quadrinhos.

“Quando eu tinha uns 4 anos minha mãe já trazia revistas em quadrinhos da Turma da Mônica, Mickey e outras bem infantis mesmo, eu não sabia ler ainda, mas gostava de olhar as figuras. Daí fui crescendo e cada vez mais tomando gosto pelas histórias em quadrinhos. Aos 11 anos de idade eu já escolhia as revistas e fui comprando coisas menos infantis, foi quando passei a ler as HQ’s do Batman, Superman e de outros super-heróis”, disse.

Leandro conta ainda que a paixão pela leitura e a escolha pela profissão de jornalista também se devem muito às histórias em quadrinhos. “Foi a partir das histórias em quadrinhos que eu fui tomando gosto pela leitura e depois fui ‘devorando’ vários outros tipos de literatura”.

Atualmente Leandro coleciona todos os gêneros de histórias em quadrinhos, como suspense, ação, terror, entre outros. Ele explica que é como assistir a filmes, mas no formato de HQ. “Hoje eu leio quadrinhos de histórias adultas que poderiam estar em um filme, uma série ou novela. Eu gosto deste tipo de mídia, independente da história”.

São mais de 1500 exemplares espalhados pelos cômodos do seu apartamento/Foto: arquivo pessoal.

O apaixonado por HQ’s confessou que tem muito ciúme da sua coleção e que chega a gastar em média duzentos reais por mês com as revistas em quadrinhos. “A minha coleção fica por várias partes da minha casa, como eu moro sozinho não tem perigo de mexerem [risos]. Por ser uma quantidade grande, as mais antigas estão guardadas em caixas e outras mais recentes, que eu costumo ler, ficam nas prateleiras. Eu só empresto para amigos que eu sei que tem o mesmo apreço que eu pelas HQ’s e que sei que vão me devolver [risos]”.

Para finalizar, Leandro falou sobre a questão do preconceito que ainda existe muito em relação às histórias em quadrinhos. Segundo ele, muitos acham que as HQ’s são coisas de criança. “Infelizmente existe esse preconceito e eu acredito que é mais pela falta de conhecimento mesmo. Porque a HQ’s são uma mídia como outra qualquer outra, desde entretenimento infantil a coisas mais sérias, voltadas ao público adulto. É uma arte e, inclusive, a história em quadrinhos é considerada a 9ª arte e no Brasil o mercado de quadrinhos é muito grande”, finalizou.

 

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