Pimenta: “Alan deu aula de bom senso ao não colocar vice-candidatura como cavalo de batalha”

 

Bom senso

Deputado federal Alan Rick (DEM) deu uma oportuna demonstração de bom senso ao afirmar, com palavras diferentes, que não fará de sua pretensa indicação a vice na chapa de Gladson Cameli (PP) um cavalo de batalha.

Tino

O discernimento de Alan serve de exemplo àquelas pessoas cujas declarações públicas depõem contra o esforço dos líderes da oposição em unificar a aliança para as eleições de 2018. Parodiando o velho ditado, não basta estar unido: há que passar ao eleitor a mensagem de que essa união é pra valer.

Alan Rick defendeu que o projeto deve ser respeita e que o melhor nome represente a chapa /Foto: ContilNet

Passando batido

E enquanto se antecipa uma discussão inócua para o momento, perde-se a oportunidade de tirar proveito do dilema petista que consiste em retardar o anúncio do seu pré-candidato ao governo.

Desmistificação

A potoca segundo a qual a existência de quatro nomes da Frente Popular a disputarem a primazia de concorrer à sucessão de Tião Viana decorre do senso de democracia dos companheiros necessita ser desconstruída com veemência.

Queda de braço

O fato é que os irmãos Viana medem forças dentro do governo – um deles a insistir no nome de Marcus Alexandre, o outro a resistir à intromissão. A questão por lá é estabelecer quem manda e quem deve obedecer.

Acintoso

Um detalhe importante: indicar o secretário de Segurança Pública do Estado como pré-candidato ao governo é uma grave provocação em tempos de violência galopante e incontroláveis ações de facções criminosas. Eis outro acinte do governador petista a necessitar de esclarecimento público.

Imprudência como risco

Questões como essas é que carecem de exposição, ao invés de se recorrer à imprensa para abordar assuntos concernentes aos acordos intrapartidários. A imprudência de poucos põe em risco as oportunidades dos demais.

Cartilha política

Além do mais, não se tira candidato a vice da cartola. Trata-se de alguém que precisa gozar da inteira confiança do candidato majoritário, além de outros requisitos essenciais.

Questão de lógica

Ao que parece, o mais importante tem sido ignorado pela inépcia dos arengueiros: uma aliança coesa e um palanque bem montado aumentam as chances de eleição dos candidatos proporcionais. Quem não consegue enxergar o óbvio deveria escolher outra atividade à qual se dedicar.

Proativo

O deputado federal Moisés Diniz (PCdoB) tem se mostrado um parlamentar ativo. E sua atuação em Brasília revela que os assuntos aos quais se dedica são de grande relevância para o Acre.

Deputado federal Moisés Diniz /Foto: Reprodução

Diferença

Tendo assumido a vaga de Sibá Machado (PT), Moisés comprova o acerto da mudança operada no âmbito da FPA. Enquanto este leva a sério a função de representar os interesses do eleitor acreano, aquele nos envergonhava com seu histrionismo circense.

Nem o Tiririca

Sibá ficou estigmatizado graças aos seus delírios persecutórios, que consistiam em atribuir à CIA todos os pecados cometidos pelos companheiros de partido. Nem o palhaço Tiririca poderia ter sido mais cômico.

Falta paciência

A antecipação do debate político por parte da oposição, no que se refere à escolha do vice na chapa de Gladson, é um erro amador. Os interessados na indicação precisam aprender que resiliência é uma grande virtude em política.

Blecautes

Rio Branco voltou a sofrer com a falta de energia elétrica na tarde desta terça-feira (29). Já em Cruzeiro do Sul, os clientes das empresas de telefonia e internet ficaram mais uma vez sem acesso aos serviços.

Haja paciência!

Em resumo, o Acre dos “grandes avanços” propalados pela mídia governamental não dispõe, sequer, do mínimo necessário para avalizar o discurso oficial. Resta-nos suportar as muitas patacoadas do governo.

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