O deputado Estadual Nicolau Júnior (PP) usou a tribuna da Aleac nesta quarta-feira (8) para defender a transparência nos serviços realizados na BR-364 sobre a responsabilidade do DNIT.
“O DNIT, antes de licitar essa obra, foi até os órgãos de controle (TCU, CGU, Polícia Federal, MPF) e fez uma explanação completa sobre o projeto que seria executado, dando todos os detalhes. Além disso, promoveu audiências públicas em Tarauacá e Cruzeiro do Sul, convidando todos os órgãos de controle, parlamentares e sociedade em geral”, explicou.
De acordo com o parlamentar, o problema do pavimento da BR-364 não é o asfalto, mas sim a estrutura por baixo dele. “O DNIT não está tirando o asfalto para colocar 3cm de pedra. Na verdade, o DNIT está fazendo primeiramente toda correção de pontos críticos, fazendo remendos, tirando borrachudos, trocando solo ruim, depois vem com a máquina recicladora, reciclando a estrutura existente”, disse.
Segundo Thiago Caetano, superintendente do DNIT no Acre: “O asfalto é só a cobertura do bolo, o que importa é o que está por baixo dele”. Sobre isso, Caetano acrescentou que todo cuidado está sendo tomado para não ter desperdício de recursos públicos.
Nesse sentido, Caetano acrescentou: “Outra coisa que precisa ser destacada é que esse projeto é para 3 anos e ainda estamos no primeiro ano de contrato”, concluiu.
Nicolau Júnior parabenizou o superintendente do órgão pelos avanços na obra da 364. “Na Verdade, eu gostaria era de parabenizar grandemente o Thiago, porque ele fez milagre com o tempo e o dinheiro que tinha, uma vez que eu ouvi de várias pessoas que já trabalharam nessa rodovia que o DNIT não conseguiria restaurar nem 50 km dessa rodovia esse ano, muitos afirmavam categoricamente que ela iria fechar”, desabafou.
A meta inicial do DNIT era restaurar esse ano cerca de 80 a 100km de pontos críticos, porém está terminando o ano com cerca de 150 km de estrada restauradas, 80 erosões feitas entre o trecho de Sena Madureira até Tarauacá. Além disso, corrigiu todos os pontos de atoleiros e pontos críticos entre Tarauacá e o Rio Liberdade.